Bolsonaristas começam a desmontar acampamento em Campo Grande 4h371r

Depois da ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), o acampamento bolsonarista em Campo Grande – em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), na avenida Duque de Caxias – começou a ser desmontado na tarde desta segunda-feira (9). Foram 71 dias de barracas montadas e até churrasco, no canteiro de uma das principais vias da cidade.

Para cumprir a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a desocupação total dos acampamentos bolsonarista em quartéis do Exército de todo o país no prazo de 24 horas, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) montou uma operação com participação de vários os órgãos de segurança do Estado.

Na tarde desta segunda, parte da estrutura montada pelos bolsonarista já havia sido desmontada, mas a maioria ainda estava em pé. Nas imagens do local, é possível ter dimensão do acampamento na capital de Mato Grosso do Sul: banheiros químicos instalados no meio do canteiro, tendas e churrasqueiras, tudo para garantir o “conforto” dos manifestantes.

Ao longo dos 71 dias de acampamento, as reclamações com o barulho feito pelo grupo que de diz inconformado com o resultado das eleições presidenciais, foram frequentes. Além disso, o tumulto no trânsito causado pela quantidade de veículos estacionados em local proibido foi outro ponto de conflito entre quem insistia em ficar ali e os que há anos escolheram a região para morar.

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Segundo a delegada Cláudia Angelica, responsável pela ação, os manifestantes que se negarem a sair da avenida, “vão responder criminalmente”, conforme a determinação do ministro. Não há detalhes sobre quais crimes os suspeitos vão responder.