Boliviano morre durante manifestação para fechar fronteira com MS 316q5u
O crime aconteceu em uma briga generalizada entre apoiadores do protesto e um grupo contra o bloqueio 1e650
Manifestações na fronteira Brasil e Bolívia terminaram na morte de um homem de 45 anos na noite dessa sexta-feira, dia 21 de outubro. Julio Pablo Taborga, conhecido como “Viborita”, foi ferido durante uma briga generalizada entre dois grupos que protestam contra o adiamento do Censo Demográfico para em 2024 no país vizinho.
Confira vídeo da confusão nessa sexta-feira:
A morte de Julio foi confirmada pelo Comitê Cívico da Fronteira. Depois da notícia sobre o adiamento do censo, manifestantes decidiram fechar a fronteira de Corumbá com a Bolívia. Conforme informações readas pelas autoridades bolivianas, o conflito começou justamente no momento em que tentar fazer o bloqueio.
Pessoas contrárias ao fechamento revidaram e a confusão se tornou uma briga generalizada. Os relatos são de que o grupo lançou fogos de artifício contra os representantes do Comitê Cívico. Julio foi ferido no meio do caos e não resistiu.
Ele trabalhava na prefeitura de Puerto Quijarro, cidade boliviana que fica da fronteira com Mato Grosso do Sul.

Neste sábado (22), a fronteira está bloqueada com montes de areia e cavaletes. Vários pneus foram queimados. Apenas quem a a pé pela região consegue atravessar de um país para o outro.
As forças de segurança boliviana estão no local e fazendo escolta aos prédios públicos próximos à linha internacional, como um posto de saúde.
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Bloqueios 6w3m
O novo bloqueio já é o terceiro deste ano. Em protesto, os manifestantes exigem que o Censo Demográfico seja realizado em 2023, não em 2024 como o governo boliviano quer. O último bloquei foi registrado em julho deste ano.
Os protestos seguem em várias regiões da Bolívia, inclusive em Santa Cruz de La Sierra. Manifestantes bolivianos exigem que o governo realize o Censo, estudo estatístico para atualizar informações, como o número de habitantes.
Os bolivianos alegam que esses dados são importantes para aumentar os rees de recursos financeiros aos municípios, que estão defasados. Manifestantes aguardam reunião com o governo para discutir o assunto. Caso não haja acordo, o protesto pode durar ainda mais tempo.