Bibliotecário investigado por estupro contra estudantes é preso em Sorriso 6o104a
Investigado, de 42 anos, foi preso no momento em que estava na prefeitura fazendo rescisão do trabalho 5w591v
Um bibliotecário, que também atuava como professor, que é investigado pelo estupro de estudantes, foi preso preventivamente nesta segunda-feira (12) em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. O mandado de prisão foi cumprido por policiais civis do município.

De acordo com a Polícia Civil, o investigado, de 42 anos, foi preso no momento em que estava na prefeitura fazendo rescisão do trabalho.
O Núcleo de Defesa da Mulher, Criança e Adolescente, da Delegacia de Sorriso, instaurou investigação no início deste mês para apurar os fatos registrados na escola municipal em que o investigado trabalhava como bibliotecário.
No dia 2 de junho, a Delegacia de Sorriso foi acionada pelo Conselho Tutelar municipal sobre os atos criminosos cometidos pelo professor. A mãe de uma estudante procurou a direção da escola e denunciou que o professor havia ado a mão pelo corpo da criança, de nove anos.
Boletins de ocorrência narrando os atos criminosos do professor foram registrados na Delegacia de Sorriso, com vítimas entre nove e 12 anos. No decorrer da apuração, a Polícia Civil coletou depoimentos das vítimas, todas ouvidas em escutas especializadas com uma psicóloga, que apontaram os atos cometidos pelo investigado.
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Diversas alunas narraram que se sentiam constrangidas em ter aulas com o professor, porque ele as tocava fisicamente de maneira desrespeitosa.
Além disso, ele ameaçou as vítimas caso relatassem o que ocorria. Uma vítima relatou que o professor, ou as mãos no corpo dela, inclusive na fila do lanche, em público, como já teria feito com outras crianças e adolescentes da escola.
A delegada Jéssica Cristina Assis explica que oito estudantes foram ouvidas no procedimento especial e, provavelmente, existam mais vítimas, que serão ouvidas posteriormente.
Com base em outras informações reunidas na investigação, além das escutas das vítimas, a delegada representou pela prisão preventiva do professor, que foi deferida pelo juízo da Comarca local.
De acordo com a delegada, o investigado vinha cometendo os crimes de maneira reiterada, com a certeza da impunidade e confiante de que o silenciamento e descrédito das vítimas, por serem crianças, o acobertaria.
Ainda segundo a delegada, há fortes indícios de que existem outras vítimas do agressor, que ainda precisam ser identificadas e ouvidas.