Auditoria vai apurar demora no atendimento a caso de abandono de crianças 1p4b52
O caso veio à tona após um vizinho filmar as crianças, de 3 e 2 anos, sozinhas e chorando em uma residência no Bairro Santa Carmélia 3d126u
A Polícia Militar vai instaurar uma auditoria interna para apurar a demora no atendimento da ocorrência em que duas crianças, de 3 e 2 anos, ficaram sozinhas por horas em casa no Bairro Santa Carmélia, nesta terça-feira (24), em Campo Grande. De acordo com testemunhas, a PM (Polícia Militar) foi informada de que as crianças estavam sozinhas, por volta das 7h, mas a equipe só chegou ao local por volta das 10h47.

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Nesta terça-feira, os policiais militares que atenderam a ocorrência justificaram que a demora foi por falta de viaturas. Os vizinhos da residência onde as crianças foram abandonadas também se queixaram quanto a demora do Conselho Tutelar.
Em resposta, a coordenadora do Conselho Tutelar da região central, Maria Lúcia Maciel, negou que os conselheiros tenham sido acionados às sete da manhã. Ela também ressaltou que o atendimento a esse tipo de ocorrência é feito inicialmente pela Polícia Militar. Em seguida, o conselho é acionado para prestar assistência às crianças.
No caso específico, uma conselheira foi até a casa devido a demora de atendimento da PM e ambos chegaram quase ao mesmo tempo no endereço.
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As crianças, de 3 e 2 anos, foram deixados sozinhos em uma casa e ficaram chorando por horas. O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil após um vizinho filmar a menina e o menino chorando. Conforme o relato dele, as crianças começaram a chorar por volta das 6h e continuaram até por volta das 9h, quando ele decidiu chamar a polícia.
Os pais foram localizados e levados para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para prestar esclarecimentos. Eles pagaram fiança de um salário mínimo cada e foram liberados, mas vão responder em liberdade pelo crime de abandono de incapaz.
Depois denunciar que os pais das crianças, o vizinho foi agredido pela mãe das crianças nesta quarta-feira (25). A vingança por ele ter procurado a polícia, aconteceu no mesmo terreno em que ele mora, no bairro Santa Carmélia, em Campo Grande. Além das lesões físicas, ele acabou perdendo o emprego por causa do tempo que ficou na delegacia.