Atenção: polícia alerta para novo golpe em MT 2j3s3w

Pequenos e médios empresários estão sendo alvo de um novo golpe de criminosos que se am por instituições que fazem atualização cadastral e oferecem o serviço gratuitamente. No entanto, pouco tempo depois, esses supostos funcionários ligam e cobram uma conta ‘bem cara’. Uma das vítimas relatou ao Primeira Página o que ou.

O empreendedor diz que os suspeitos ligam como se trabalhassem em marketing digital. Na primeira parte, oferecem uma ‘ajuda’ para fazer com que sua empresa apareça, por exemplo, mais rápido nos mecanismos de pesquisa da internet. Mas, para que isso ocorra, é preciso fazer uma virtual.

Após ter o ao F e outros documentos pessoais da vítima e depois de um tempo, os golpistas fazem uma nova chamada informando que a pessoa tem que pagar valores do contrato assinado e até mesmo quantias de quebra de contrato se não quiser seguir adiante com a empresa.

“No meu caso cobraram um valor de aproximadamente R$ 400 para pagar e que seria o primeiro boleto vencido por um acordo que eu havia feito de três anos. Além disso, fui informado que para finalizar esses serviços ia ter que pagar uma quebra de contrato por mais 11 meses”, cita.

Conforme o empresário, os supostos representantes desses locais falam que o nome da pessoa está (sujo) e ainda relatam que o nome de familiares próximos serão negativados. Isso funciona como uma espécie de ‘pressão’ para que a vítima faça o pagamento dos boletos, que favorecem os bandidos.

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TJMT alerta para ‘golpe dos precatórios’

Depois de ter ‘caído’ na armadilha virtual, o comerciante registrou a ocorrência junto ao Procon e Delegacia do Consumidor. Além disso, entrou em um grupo que tem pessoas de todo o Brasil que aram pela mesma situação, incluindo uma vítima que teve subtraído R$ 5 mil.

Para ele, ficou a experiência ruim.

“Não assine nada e desconfie de todo mundo. Qualquer coisa que venha da redes sociais, pesquise sobre a empresa, pesquise em site de buscas, se informe sobre tudo”, conclui.

Golpe já é conhecido 592n3r

Titular da DRCI (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos), o delegado Ruy Guilherme Peral da Silva diz que ocorrências como essas já são velhas conhecidas das autoridades de segurança e que apenas estão ando por uma espécie de ‘atualização’.

“Antes eles ligavam oferecendo serviços para as empresas por um custo mínimo para que fossem colocados seus serviços em revistas e até mesmo jornais. Agora está sendo apenas remodelado para o formato de marketing digital. Os criminosos estão migrando para essa nova área”, exemplifica.

Para o delegado, o principal nesses casos primeiramente é que as vítimas prestem atenção em qualquer detalhe e principalmente de ajuda oferecida de uma forma muito rápida e fácil.

O segundo o é não nenhum tipo de documento on-line sem primeiro checar a procedência do estabelecimento virtual e tampouco fazer qualquer tipo de pagamento.

Já para as pessoas que acabam sendo vitimadas pelos golpistas, Ruy reforça que quanto mais rápido procurar a delegacia, mais ajuda ela pode ter por parte das forças policiais. “Se for um valor considerado e se houver uma comunicação rápida à Polícia Civil, faremos todos os esforços para conseguir recuperar esse montante, por isso a importância de sermos informados no ato”.

O titular da DRCI confirma que a polícia de Mato Grosso tem registrado diversas ocorrências semelhantes a essas recentemente e que estão sob investigação. Segundo ele, outra coisa que ajuda é que as vítimas sempre compartilhem suas experiências, para que outros conheçam e não caiam. A atenção também deve estar sempre ‘ligada’.

“A vítima deve acreditar nas investigações e deve registrar o boletim de ocorrência. A internet não é terra sem lei e com as ferramentas certas iremos atrás dos responsáveis sempre”, conclui.