Ataque bomba ao STF: homem agiu sozinho e por motivação política, diz PF 6a91r
A Polícia Federal concluiu que Francisco Wanderley, de 59 anos, agiu sozinho e classificou o crime como "extremismo político". 1n11o
A Polícia Federal (PF) finalizou, nesta terça-feira (29), as investigações sobre o atentado com bomba contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido em novembro do ano ado.
O inquérito concluiu que Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, conhecido como “Tiu França”, agiu sozinho no ataque suicida que abalou o edifício-sede do STF, em Brasília.

Segundo a PF, não houve participação de terceiros na ação. A motivação do crime foi classificada como “extremismo político”. A conclusão foi baseada em uma série de análises, incluindo dados bancários e fiscais, exames periciais, reconstituições do trajeto e depoimentos de testemunhas.
Relembre o caso c6n5a
O atentado aconteceu no dia 13 de novembro de 2024, quando Francisco tentou entrar com explosivos no prédio do Supremo. Impedido de avançar pelos seguranças, ele acionou os artefatos e morreu no local.
Desde então, a sede do STF ou a ser novamente cercada por grades e teve sua segurança reforçada.
Imagens mostram o homem se aproximando da estátua da Justiça e jogando algo no monumento. Um segurança da Polícia Judiciária se aproximou e fez uma abordagem. Francisco, então, recuou e lançou artefatos explosivos em direção ao STF.
Na sequência, ele acendeu um novo artefato, que explodiu com ele. Francisco morreu em decorrência das explosões.
Confira o vídeo do momento do atentado.
Minutos antes, outros explosivos detonaram no carro de Francisco, que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Próximo ao veículo, a Polícia Federal ainda apreendeu um trailer vedado, que continha artefatos semelhantes aos usados nos atentados.

Quem é Francisco Wanderley Luiz? 1g5if
Francisco era chaveiro, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, integrante dos acampamentos golpistas em Santa Catarina após a derrota de Bolsonaro e foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC) nas eleições de 2020.
Ele era solteiro e tinha dois filhos, de 37 e 38 anos, do primeiro relacionamento.

A PF não encontrou indícios de ligação direta entre ele e grupos organizados, descartando a hipótese de terrorismo articulado.