Assassinos de homem que matou a sogra são identificados pela polícia em MT 2p629
A Polícia Civil foi acionada após detento ter sido encontrado pendurado na grade e com um lençol enrolado no pescoço. 6l5h52
No dia 11 de maio, o reeducando Ronair Alves de Oliveira, de 20 anos, foi localizado morto dentro de uma das celas da Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, conhecida como “Mata Grande”, em Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá). A Polícia Civil foi acionada após ele ter sido encontrado pendurado na grade e com um lençol enrolado no pescoço.

Ronair era suspeito de ter matado Luzia Aparecida Fernandes, de 34 anos, mãe da namorada dele, a tiros. O caso aconteceu em frente a um bar em Poxoréu (a 259 km de Cuiabá).
A Polícia Civil, por meio da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) da cidade afirmou que dois detentos da unidade, ambos com extensa ficha criminal, seriam os autores do crime.
Eles tiveram os mandados de prisão preventivas decretados pela Justiça e cumpridos pelos policiais civis.
A Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) descartou, desde as primeiras verificações, a possibilidade de suicídio, foi então que a ocorrência ou a ser tratada como homicídio.
No dia da morte de Ronair, todos os detentos que estavam na cela com ele foram encaminhados até a DHPP para serem ouvidos. Após depoimentos, apurou-se que dois deles foram responsáveis por levar a vítima até o banheiro da cela e lá o asfixiaram.
Ainda de acordo com as investigações, os autores do crime integram uma organização criminosa e executaram a vítima por vingança, após ele ter matado a sogra e ter sido preso na Mata Grande.
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O delegado à frente do caso afirma, ainda, que ambos são criminosos de alta periculosidade, sendo que um deles tem 19 anos e possui condenações pelos delitos de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.
Já o segundo envolvido, de 23 anos, está preso pela prática de homicídio triplamente qualificado praticado no município de Juscimeira (a 164 km de Cuiabá).
Os criminosos tiveram as prisões preventivas decretadas e foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, por integrar organização criminosa e por fraude processual, pois tentaram mudar o local do crime a fim de parecer que a vítima havia se suicidado.