Assassino avisou que encontraria mãe de menina morta e estuprada em casa 5452o
Maykon cruzou com a dona da casa em que o crime aconteceu e avisou que iria até ela mais tarde; a mulher ou por audiência e ficará presa por abandono de incapaz 465e6r
Horas antes de matar uma menina de 10 anos no domingo (11), Maykon Araujo Pereira, de 31 anos, encontrou a mãe da menina em um supermercado e “avisou” que aria na casa dela naquele mesmo dia. Ele cumpriu o combinado, mas não encontrou a mulher em casa; Isadora estava sozinha com os irmãos e foi brutalmente violentada na véspera do aniversário – completaria 11 anos no dia 12 de dezembro.

O corpo da menina foi encontrado pela própria mãe, assim que ela chegou em casa, depois de ar horas em um bar com amigos. Segundo a polícia, ela tinha o hábito de deixar os três filhos – Isadora, um menino de 3 anos e um bebê de poucos meses – sozinhos para ir beber. Ela ainda fazia programas sexuais na residência da família, que também era usada como “biqueira” por usuários de droga.
No primeiro depoimento a polícia, a mulher não lembrou de nenhum inimigo ou qualquer outra pessoa que pudesse ter cometido um crime tão brutal contra a menina. Apesar disso, contou tudo que fez no dia e listou todos os homens com quem conversou. Entre eles estava Maykon.
A mulher lembrou que perto das 12 horas foi em um mercado a região e cruzou com o suspeito. O diálogo foi rápido, o homem só avisou que aria na casa dela mais tarde. Maykon era um dos clientes da mãe de Isadora e já havia ido até ela outras seis vezes. Depois disso, os dois começaram a beber.
Nos dois depoimentos, o excesso de álcool é visível. Maykon alega que estava de folga e ou o dia “enfurnado” no bar. A mulher revelou que bebeu em casa, perto dos filhos até as 15h30, depois também foi para um bar.
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É sob efeito de muito álcool que Maykon alega ter matado a criança. Para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), ele falou que não se lembra da hora que chegou na casa, nem da hora que saiu. Mas que “foi e voltou”. Na primeira vez, Isadora avisou que a mãe não estava. Na segunda, ele abriu o portão e entrou pelos fundos, onde a porta ficava apenas “protegida” por uma máquina de lavar.
A partir desse momento, Maykon conta duas versões do crime a polícia, todas começam com Isadora se assustando com ele dentro de casa. Logo que começou a contar a história, falou que empurrou a menina, que caiu e bateu a cabeça. Depois, conforme foi se justificando, revelou outro detalhe: deu um soco no rosto da criança quando ela começou a gritar.
Depois disso, diz ter de desesperado ao perceber o que tinha feito, mas ainda assim, “ou a mão” nela. Para a polícia, Maykon nega ter mantido relação sexual com a vítima. “Não sei o que ou na minha cabeça para colocar a mão nela”, reforçou. A polícia ainda perguntou por outros detalhes da violência, como por exemplo, se ele mordeu a menina, mas o suspeito respondeu que não lembrar de ter feito isso, que horas saiu de lá ou mesmo se cruzou com alguém no caminho.
Apesar disso, Maykon lembra que correu “um pouco” de volta para casa e que chegando lá, tirou as roupas que usava e as lavou, “porque precisava usar no trabalho”. No depoimento, o homem falou que as peças não estavam sujas de sangue, só que barro, porque chovia no momento.
Por fim, Maykon falou que se arrependeu, que é pai, bebeu demais no dia e não sabe o que aconteceu com ele. “Não sou esse monstro, peço perdão a Deus”.
Além do crime, Maykon revelou outros detalhes importantes a polícia: ele já havia ido na casa de família para usar drogas, acusou a mãe dela de ter roubado ele, mas não deu detalhes disso e lembrou que todas as vezes que ia até se encontrar com a mulher, era Isadora quem saia com os irmãos mais novos da residência.
Isadora, pelos depoimentos de vizinhos, cuidava muito dos irmãos. Ela ficava sozinha em casa com frequência, já que o pai é falecido e a mãe tinha uma vida irregular; com álcool em excesso, drogas e sexo.
Agora, os dois meninos estão em um abrigo e a mãe presa por abandono de incapaz se resulta em morte. Ela foi detida depois que a polícia descobriu que a mulher ou mais de 7 horas fora de casa e deixou os filhos em meio a bagunça, sem comida e ou amparo. Nesta terça-feira (13), ou por audiência de custódia e teve a preventiva decretada, vai continuar na cadeia.