Após depoimento de feminicida, polícia volta a rua para investigar morte de Francielle 31393s
Adailton foi preso no dia 31, em Cuiabá, mas só chegou em Campo Grande nesta quinta-feira 6l4j24
O depoimento de Adailton Freixeira da Silva, de 46 anos, equipes da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) voltaram às ruas para apurar novas informações obre a morte de Francielle Alcântara Guimarães, de 36 anos. Por cerca de 30 dias, a vítima foi mantida refém dentro da própria casa enquanto era torturada pelo marido.

Adailton foi preso na segunda-feira (31), na rodoviária de Cuiabá, no Mato Grosso. Por três dias, o soldador permaneceu na capital do estado vizinho, aguardando autorização judicial para ser trazido de volta a Campo Grande. O pedido para transferência foi aceito e equipes da delegacia especializada buscaram o suspeito de matar Francielle.
O homem chegou a Campo Grande nesta quinta-feira (3) e já prestou depoimento sobre o crime. Segundo a delegada Maíra Machado, a partir da versão do Adailton novas diligências sobre o crime são necessárias, por isso, as equipes voltaram as ruas.
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Uma coletiva de imprensa, para divulgar os detalhes do caso, foi marcada para a semana que vem.
O caso 2w4a2h
Francielle foi estrangulada com uma corta depois de ser mantida prisioneira em casa por 30 dias. Nesse período ela foi torturado, foi espancada com um pedaço de madeira, teve dentes quebrados e até o cabelo cortado próximo ao couro cabeludo.
Adailton começou a ser procurado pela polícia no dia 27 de janeiro, quando a polícia descobriu a morte da mulher. Ele chegou a prometer se apresentar a polícia, mas fugiu e acabou capturado em uma ação conjunta entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. As equipes ainda foram a casa dos pais dele e lá apreenderam objetos que podem ter sido usados para ferir a mulher.
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