Alvo da "Operação Simulacrum" foi exonerado pelo governo de MT há 15 dias 564h6a

O capitão da Polícia Militar, Ronaldo Reiners, um dos alvos da “Operação Simulacrum”, deflagrada nesta quinta-feira (31), foi exonerado do governo de Mato Grosso há 15 dias. Conforme a publicação, o capitão saiu a pedido.

Alvo da "Operação Simulacrum" foi exonerado pelo governo de MT há 15 dias. (Foto: Reprodução/Polícia Militar)
Alvo da “Operação Simulacrum” foi exonerado pelo governo de MT há 15 dias. (Foto: Reprodução/Polícia Militar)

Reiners estava lotado na Governadoria, no núcleo de defesa de dignitários e era responsável pela segurança do governador do estado e da família dele.

O militar exercia cargo de direção e assessoramento, com DGA-6 (nível de hierarquia). De acordo o site Mira Cidadão, que apresenta os gastos do governo estadual, o oficial recebeu R$ 19.911,32 de salário no mês de fevereiro.

De acordo com a advogada do capitão, a defesa ainda não teve o aos inquéritos.

Investigação 4k5f44

A operação faz parte das investigações realizadas em seis inquéritos policiais, já em fase de conclusão, relativos a supostos “confrontos” ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande. 

Os policiais, segundo a Polícia Civil e o MPE, tinham um “colaborador” que atraía interessados na prática de falsos crimes patrimoniais. Após serem atraídos a locais desertos, onde já se encontravam os policiais, eram executados, sob o falso fundamento de um confronto. 

No MPE, a apuração é do Núcleo de Defesa da Vida. Na Polícia Civil, os trabalhos são realizados pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Cuiabá. 

As duas instituições afirmam que as ações investigadas “foram praticadas por alguns membros da corporação que agem à margem e à revelia da lei” e ressalta “o relevante trabalho que a Polícia Militar realiza para a sociedade no combate à criminalidade e na proteção do cidadão”.

Nome da operação  i3p6

Simulacrum é a tradução em latim de simulacro aquilo que tem aparência enganosa, por isso foi o nome escolhido para a operação, informaram a PJC e o MPE.

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Outro lado 1o5c4

Por meio de nota, a Polícia Militar disse que está acompanhando o caso e que se preocupa com o pré-julgamento e execração pública de homens e mulheres que juraram defender a sociedade mesmo com o risco da própria vida..

“A Polícia Militar de Mato Grosso informa que está acompanhando o desencadeamento da Operação Simulacrum da Polícia Civil em que mandados judiciais de prisão e busca e apreensão estão sendo cumpridos.

Desde o início da operação a instituição através da Corregedoria – Geral e dos Comandos Regionais envolvidos estão acompanhando todas as conduções e oitivas. As associações ASSOADE, ACS, ASSOF disponibilizaram equipes jurídicas para acompanhar nossos policiais militares.

A PMMT repudia exposições desnecessárias e abusivas de seus membros, que sequer tiveram direito de defesa e reafirma o compromisso de estar ao lado dos policiais militares garantindo suas prerrogativas em todas as ações legitimas cometidas em serviço e em defesa do cidadão; é imperioso informar que a prisão é medida excepcional, que os investigados são policiais militares com vínculo funcional, têm residência fixa e que nunca se furtaram a responder aos questionamentos da Justiça.

Eventuais excessos serão questionados nas esferas competentes com a certeza de que a instituição é a principal interessada na elucidação do fato e de suas circunstâncias.

Outro fator preocupante é o pré-julgamento e execração pública de homens e mulheres que juraram defender a sociedade mesmo com o risco da própria vida.

A instituição ressalta que está colaborando com os trabalhos e fornecendo todo o e necessário para que ocorra o deslinde da referida operação da melhor forma possível”.

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