Aluno morre afogado durante treinamento do Corpo de Bombeiros em Cuiabá 64p65

Lucas Veloso Perez, de 27 anos, teria se afogado durante um treinamento do Corpo de Bombeiros na manhã desta terça-feira (27) e acabou morrendo após dar entrada em uma unidade de saúde 3r1u1t

Um jovem aluno de 27 anos, identificado como Lucas Veloso Perez, morreu durante um treinamento do Corpo de Bombeiros Militar na manhã desta terça-feira (27) em Cuiabá.

Delegado da PJC Nilson Farias

Conforme o delegado da PJC, Nilson Soares, o aluno chegou ao hospital já com parada cardíaca.

“Também foi feito um procedimento para tentar reanimá-lo no hospital, porém ele não reagiu e o médico atestou seu óbito. Era uma instrução de salvamento aquático, então os alunos aprendiam a salvar alguém dentro da água. Porém, segundo informações preliminares, ele teve um mal súbito e afundou. Nós já fizemos a análise preliminar do corpo, requisitamos a necropsia, para saber a causa da morte”.

Morte de aluno em treinamento 5y4i1i

De acordo com informações iniciais, equipes da Polícia Civil foram acionadas na manhã desta terça-feira para atender a ocorrência de morte durante o treinamento em uma unidade do Corpo de Bombeiros.

Lucas teria sido socorrido e encaminhado para o hospital H-Bento, na Capital, mas a morte dele foi confirmada pela equipe médica.

Lucas Veloso Perez, de 28 anos, seria aluno e participava de um treinamento do Corpo de Bombeiros quando se afogou e morreu, em Cuiabá. (Foto: CBM-MT)
Lucas Veloso Perez, de 28 anos, seria aluno e participava de um treinamento do Corpo de Bombeiros quando se afogou e morreu, em Cuiabá. (Foto: CBM-MT)

O outro lado 4p472u

Por meio de nota enviada à reportagem nesta quarta-feira (28), a ACS-MT (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros) de Mato Grosso lamentou a morte do militar e se solidarizou com a família e amigos do jovem.

“Recebemos com muita tristeza a informação da perda do militar, que tinha o sonho de construir carreira e salvar vidas das pessoas que fazem parte de nossa sociedade. A equipe de instrutores e alunos também estão muito abalados com o que houve e estamos também dando o e necessário neste momento”, lamentou o presidente da Associação, sargento Laudicério Machado.

Conforme a Associação, desde a comunicação do fato, ofereceu amparo à equipe de instrutores e acompanha de perto a apuração dos fatos.

“Sabemos de todo preparo técnico dos instrutores e do aparato de segurança para que os treinamentos ocorram com todo zelo possível para formação de bons profissionais. O Aluno Soldado BM Lucas Veloso recebeu todo socorro necessário, mas, infelizmente, houve esta fatalidade.
Os instrutores/monitores associados ao comunicar a este representante associativo, relataram que o aluno já tinha feito treinamentos anteriores na lagoa. Iniciou a aula bem, como de costume, mas ao tomar posse do equipamento “flutuador”, foi perguntado se estava em condições de finalizar a atividade e ao entender que poderia, foi continuado.
No momento em que ele afundou, imediatamente foi resgatado a iniciadas as manobras necessárias para retirá-lo da água e reanimação. Entre a remoção da lagoa até a chegada ao hospital, ele recebeu o atendimento adequado, contudo, não houve sucesso em reanimá-lo.
Aparentemente, ele sofreu um mal-súbito, mas vamos acompanhar a apuração e esperar o resultado da perícia para saber a real causa da morte. Sabemos que foi feito todo o possível. A ACS/MT acompanha as investigações e espera a breve elucidação dos fatos”, diz trecho da nota enviada à reportagem.

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Outro caso qs1t

Um outro caso de morte após afogamento durante treinamento do Corpo de Bombeiros foi registrado em 2016, quando Rodrigo Claro, de 21, morreu após treinamento na Lagoa Trevisan.

Rodrigo morreu no dia 15 de novembro de 2016, cinco dias após ar mal em uma aula prática na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, na qual a tenente Izadora Ledur atuava como instrutora.

Rodrigo Claro morreu em 2016
Foto: Arquivo pessoal

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rodrigo demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre e outros exercícios.

Ainda segundo o órgão, depoimentos durante a investigação apontam que ele foi submetido a intenso sofrimento físico e mental com uso de violência. A atitude, segundo o MPE, teria sido a forma utilizada pela tenente para punir o aluno pelo mal desempenho.

Durante a realização das aulas, Rodrigo queixou-se de dor de cabeça. Após a travessia a nado na lagoa, ele informou ao instrutor que não conseguiria terminar a aula.

Em seguida, segundo os bombeiros, ele foi liberado, retornou ao batalhão e se apresentou à coordenação do curso para relatar o problema de saúde. O jovem foi encaminhado a uma unidade de saúde e sofreu convulsões, vindo a morrer alguns dias depois.

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Comentários (9) 2v4067

  • Brito

    Seria bom se como repórter investigasse a Exaustão dos treinamentos a qual estão levando a morte desses alunos.
    Porque esse trágico incidente ocorreu da mesma forma que o anterior. No mesmo local.
    Não é somente dificuldade no treinamento e sim a forma que está sendo executada.
    Dos envolvidos saberem que poderiam ter salvo a vida do jovem.

  • Mônica

    Nesses treinamentos acontecem muitas torturas tanto físico como mental, coisas desnecessário para o curso ! Até quando isso vai acontecer ?

  • Ivone

    Esses cursos de formacao da pm sao caracterizados por extrema falta de respeito aos alunos, abusos e humilhacoes de formas ate inimaginaveis! Nao me refiro a treinamentos pesados, isso e esperado. Me refiro as condições sub humanas, desumanas aos quais sao submetidos. Enquanto a sociedade aceitar tais abusos sob a justificativa de militarismo e assim, vidas inocentes continuarao a serem ceifadas. Futuros profissionais sendo tratados como lixo.as pessoas tem q entender q para ser militar a pessoa nao precisa ser humilhada e nem submetida a toda sorte de tortura fisica e psicologica como infelizmente ainda acontece. Isso e tortura, tratamento degradante. Nao e possivel que essas regras possam estar acima da Constitucao onde esse tipo de tratamento e crime. Mas no militarismo, estranhamente e justificado… ou militar nao e humano ou para ser militar tem q aceitar ser tratado como lixo, de forma desumana e, claro, depois refletir tal tratamento na sociedade como costumeiramente acontece… urge rever conceitos. Alunos do militarsmo nao sao lixo, como dizem alguns graduados e oficiais que ainda carregam consigo o ranco da tortura como parte do treinamento. Respeito a vida e direito constitucional mas infelizmente violado nesses cursos!

  • [email protected]

    Tá e agora fica a pergunta quem será o culpado (a) dessa humilhação toda que levou o jovem a morte pois a tenente ledur já saiu ilesa e não pagou um único dia pela morte do jovem Rodrigo claro e agora será que vai acabar como sempre a impunidade vai prevalecer mais vez pois se a pessoa não tá no limite para tal exercício seja ele físico ou mental não pode ser obrigado a fazer tal sacrifício.

  • Jayne

    Que absurdo isso!!!!
    Revoltante!!! Quem irá cuidar desse caso?? E a família do aluno?? Uma falta extremamente de quem está sobe o comando desse curso!!!

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