Ainda na UTI: médica esfaqueada tem recuperação lenta, mas sem risco 1n191z
A médica Jaqueline Matos da Croce, de 31 anos e grávida de quatro meses, continua internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá. Ela e a agente de saúde, Regy Rouse Lopes de Oliveira, de 50 anos, foram atingidas com golpes de faca durante o horário de trabalho, na Estratégia Saúde da Família, do Bairro São José.

Em vídeo publicado nas rede sociais, na manhã desta terça-feira (30), o médico cardiologista Leandro Da Croce, irmão de Jaqueline, afirma que a médica está tendo uma recuperação tranquila, as dores no abdome diminuíram, o transito intestinal já está funcionado de forma lenta e a médica consegue se alimentar com sopas.
Além disso, Jaqueline continua usando antibióticos e não teve nenhum sinal de infecção nem piora no estado de saúde nas ultimas 24 horas.
Com o psicológico muito abalado após ter sido esfaqueada no abdome, a médica grávida está recebendo visitas apenas de familiares. O bebê está bem e o útero não foi atingido.
O cardiologista explica que a melhora é um processo lento, mas que se tudo evoluir bem, ela pode receber alta hospitalar no final de semana.
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O crime 4q1j6h
Segundo o boletim de ocorrência do caso, Antônio Anderson Ferreira Lima, de 34 anos, chegou à unidade de saúde com uma faca escondida na região da cintura. Ele esperou o atendimento de outra paciente, entrou no consultório e esfaqueou Jaqueline, médica que estava de plantão.
Depois, uma testemunha pegou uma mesa de madeira e foi em direção ao agressor, que saiu do consultório e atingiu a agente de saúde Regy Rouse Lopes de Oliveira, de 50 anos. Na sequência, ele fugiu, mas acabou preso pela Polícia Militar, que havia sido acionada.
As duas profissionais de saúde chegaram a ser socorridas pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levadas a um hospital, mas Regy não resistiu aos ferimentos.

Lima é natural de Altamira (PA) e trabalha na área de construção civil, não tendo agens por outros crimes em Mato Grosso. Ele foi preso pela Polícia Militar poucos minutos depois do homicídio e da tentativa de homicídio.

De acordo com os PMs, ele apresentava falas desconexas com a realidade e aparentava estar em surto psicótico. O agressor ará por uma avaliação médica psiquiátrica, determinada pelo juiz Alexandre Delicato Pampado.
A reportagem não localizou a defesa do suspeito preso. A Polícia Civil, que investiga o caso, acredita que o crime tenha sido premeditado.