Agepen apura morte de detento ligado a ex-delegado condenado em MS 6f2c57
Três colegas de cela do detento encontrado morto foram encaminhados para prestar depoimento na delegacia 6o6j4h
A Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) abriu um Padic (Procedimento istrativo Disciplinar) para apurar as circunstâncias da morte do detento Weslei de Almeida Velasco, de 38 anos, morto dentro da Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, em Campo Grande, na noite dessa segunda-feira (22). Um investigação paralela também será conduzida pela Polícia Civil.

Conforme a Agepen, Weslei dividia cela com três outros internos que foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos, após o crime. A agência não divulgou o teor do depoimento dos presos.
Weslei foi encontrado pendurado pelo pescoço por volta das 23 horas, em uma das celas do Pavilhão 1 da unidade. A princípio o caso parecia suicídio, mas assim que a perícia chegou, constatou que as marcas no corpo apontavam que, na verdade, ele havia sido enforcado e tudo não ava de uma tentativa de esconder o assassinato.
“Imediatamente, os policiais penais acionaram o Corpo de Bombeiro Militar para a reanimação da vítima. Após constatado o óbito, o local foi isolado e a perícia técnica da Coordenadoria Geral de Perícias (CGP) foi chamada para os levantamentos necessários e coleta de provas”, disse a Agepen em nota.
Weslei cumpria pena desde 2019, quando foi preso pela última vez e cumpria pena por homicídio, tráfico de drogas e lesão corporal. Ele foi um dos alvos da operação Balcão de Negócios e fazia parte do grupo criminoso protegido pelo ex-delegado Eder Oliveira Moraes, preso por desviar mais de 100 quilos de cocaína de dentro da delegacia.