Advogados ligados a facção: Gaeco tem suspeitas de mais envolvidos, mas Justiça negou prisões 256h3w

A Operação “Courrier”, que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) desenvolveu nesta sexta-feira (25), para cumprir 38 mandados, entre prisões e busca e apreensão, tem mais suspeitos de envolvimento com facção criminosa do que os que foram alvos. A Justiça negou parte dos pedidos feitos pelo Gaeco, que chegou a recorrer ao segundo grau para tentar autorização para todas as ações, mas conseguiu ampliar em apenas um nome o quantitativo de alvos.

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Equipes do Garras em frente a casa de um dos alvos (Foto: Osvaldo Nóbrega)

Desde sexta-feira (26), quatro advogados estão presos em razão da operação, por suspeita de envolvimento com facção criminosa atuante dentro e fora dos presídio. Além desses, outros 2 foram alvos de busca e apreensão.

Está em apuração, até, um plano para ataque a um promotor do Gaeco e um juiz estadual, com a participação dos profissionais do Direito e dois servidores públicos, um da Defensoria Pública e um do Judiciário.

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A reportagem do Primeira Página apurou que havia mais pedidos de prisão, que não foram acolhidos.

Isso quer dizer que, além das pessoas envolvidas na ação de sexta-feira, há outras que podem ainda ser alvos da operação. Tudo corre em sigilo.

No dia 15 de março, a 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) julgou apelação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) contra a primeira decisão sobre os pedidos feitos, e manteve o entendimento de primeiro grau, autorizando apenas um nome a mais, conforme a investigação jornalística feita.

Ao todo, foram 38 ordens, entre prisões, buscas e apreensões, em endereços de Campo Grande, Dourados, Jaraguari e Jardim.

Celulares foram apreendidos, computadores e anotações. Tudo isso agora vai ar por análise.

O Gaeco tem prazo para esse trabalho, uma vez que há réus presos preventivamente.

No dia da ação, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) anunciou criação de comissão específica para acompanhar os trabalhos. Da mesma forma, Defensoria Pública e Agepen (Agência de istração do Sistema Penitenciário) também informaram que estão colaborando com as apurações. O Judiciário não fez comentários até o fechamento desse texto.

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