Adolescentes indígenas seguem internados; um em estado grave 2fs3g
Eles têm entre 12 e 17 anos e estavam no conflito com policiais militares que ocorreu em fazenda de Amambai 1n3bt
Três dos sete indígenas feridos durante confronto com policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar continuam internados. São adolescentes, de 12 a 17 anos, em tratamento no Hospital Regional de Ponta Porã, um deles em estado grave. Outros três receberam alta, mas estão detidos. Os três militares que também foram baleados já estão em Campo Grande e não correm riscos.

Conforme apurou a reportagem, um dos adolescentes teve uma lesão no fígado e seu estado de saúde é considerado grave. O estado de saúde dos demais garotos é considerado estável.
Os outros três indígenas que deram entrada no Hospital de Amambai não chegaram a ser transferidos para Ponta Porã. Eles receberam alta e foram levados para a delegacia, onde continuam detidos. A Polícia Civil investiga a participação deles no confronto. O paradeiro da 7ª vítima indígena não foi descoberto.
Morte 4g2h3n
Um indígena morreu durante confronto entre povos originários da etnia Guarani Kaiowá e policiais militares, na sexta-feira (24), em Amambai. Vito Fernandes, de 42 anos, foi atingido por três disparos e morreu antes mesmo de dar entrada no hospital. Três policiais também foram baleados no confronto, mas não correm risco de morte. Eles já estão em Campo Grande.
Conflito 6e1o1o
O local do conflito é a fazenda Borda da Mata. Segundo as informações da Sejusp, os policiais foram ao local para impedir que o grupo da etnia Guarani Kaiowá invadisse a fazenda e foram recebidos à bala. A gerente do local havia procurado a Polícia Civil na quinta-feira (23) para fazer um boletim de ocorrência por esbulho possessório.
O relato de indígenas e entidades ligadas à questão agrária é de que houve violência policial. A fazenda ocupada fica num território considerado ancestral denominado Tujury Guapo’y Mirin. Desde o mês de maio há relatos de tensão na área, que está em nome de uma empresa e estaria arrendada para lavoura.
O território em disputa faz parte da aldeia Amambai, que é a segunda maior em população no estado, com cerca de 7 mil indígenas, conforme a Sejusp.