Adolescente de 14 anos é investigado por mortes em lava a jato 6p2u2m

Aos 14 anos, o filho de Nayara Aparecida Garcia da Silva, 31 anos, funcionária de um lava a jato e suspeita de planejar e ordenar a morte do patrão, Luiz da Conceição Tierre, de 36 anos, se tornou oficialmente alvo de investigações. No dia do crime, Adriano Medeiros Pereira, de 33 anos, também morreu ao ser baleado sem querer.

Após a conclusão do inquérito por parte da 5ª Delegacia de Polícia Civil, a participação do adolescente no crime será apurada pela DEAIJ (Delegacia Especializada em Atendimento à Infância e Juventude).

Segundo apurado pela polícia, o menino teria recebido da mãe a ordem de ir até o estabelecimento onde o crime ocorreu, na avenida das Bandeiras, no bairro Jóckey Club, pegar uma pistola calibre 380 e uma pochete cheia de dinheiro. O adolescente, assim como a mãe, nega ter pegado qualquer valor.

Conforme funcionários do local, R$ 60 mil, referentes à venda de um sítio, nunca apareceram.

Fim do inquérito 5m323d

As apurações da Polícia Civil apontam que os tramites para matar Tierre foram minuciosamente planejados por Nayara. O dono do lava a jato foi morto na manhã do dia 27 de maio e, na noite anterior, a suspeita chegou a ar a noite com ele.

Já o autor, identificado como Joe Magnum, teria recebido abrigo do filho de Nayara, na casa dela, a três quadras do lava a jato.

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Para entender o crime, a polícia ouviu todas as pessoas com quem Tierre teve contato. Ao longo das investigações, “falhas” na versão dessa personagem acenderam o alerta na equipe de investigação. O primeiro sinal de que algo não estava certo ficou evidente quando a polícia conseguiu identificar Joe como autor dos tiros que mataram Tierre e Adriano.

Mesmo falando a polícia que não conhecia o suspeito, as equipes constataram que o assassino era ex-marido de Nayara, o homem com quem ela ou nove anos e teve uma filha – hoje com 8 anos. A partir daí, a trama criada por ela foi se desfazendo.

O que diz o autor 44x3p

Após dias foragido, Joe apareceu na delegacia e contou que era ameaçada por Tierre. Afirmou que o dono do lava a jato mantinha um relacionamento com a Nayara e já havia feito ameaças e até enviado um vídeo com uma arma nas mãos para ele. Alegou que saiu de casa no dia 27 de maio para vender o revólver de um parente e por acaso, no meio do caminho, encontrou a vítima.

Nas palavras do suspeito, lembrou das mensagens que recebeu e decidiu usar a arma. Afirmou que depois do crime, jogou o revólver em um córrego e se escondeu.

Veja mais detalhes apurados pela polícia e assista vídeos gravados por câmeras de segurança, no dia do crime: clique aqui.