Adolescente baleado no rosto e pescoço morre na Santa Casa 4y731
“Juninho” ficou internado por 113 dias, mas não resistiu. Cinco dias antes de ser ferido, matou a tiros um ex-comparsa de furtos 1n4e6k
Morreu nessa segunda-feira, dia 15 de agosto, o adolescente de 16 anos baleado na Vila Fernanda em abril deste ano. Alexandro Júnior Nunes, o “Juninho”, ou 113 dias no hospital e mesmo com o tratamento, não resistiu. Antes de ser ferido, foi apontado como um dos principais ladrões de veículos em Campo Grande e como o assassino de Carlos André Isídio Acosta.

“Juninho” estava internado desde o dia 25 de abril. Horas antes de dar entrada no hospital, ele de moto a Vila Fernanda para tirar satisfação sobre ameaças que a vítima tinha recebido. No meio da confusão, foi baleado. O adolescente foi socorrido com ferimentos no rosto e no pescoço, precisou ar por cirurgia vascular, devido a uma lesão da veia jugular direita, e ficou em observação durante todo esse tempo.
A morte de “Juninho” foi confirmada pela Santa Casa nesta terça-feira (16). O corpo foi levado para o IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal) e ará por exame de necropsia.
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Ficha criminal 1i676q
Cinco dias antes de ser ferido, “Juninho” matou Carlos André Isídio Acosta, no Portal Caiobá. O rapaz, que tinha 21 anos, era comparsa do assassino.
Apontado pela polícia como um dos maiores ladrões de veículo de Campo Grande, o adolescente se viu envolvido em uma “desavença” com Carlos André justamento pelos crimes que os dois cometiam juntos.
A discussão começou em um dos dias que a dupla acabou pega pela polícia. No depoimento, o adolescente culpou apenas o comparsa, que não gostou e resolveu tirar satisfação. Durante um tempo, as ameaças entre os dois foi constante, até que em 19 de abril Juninho foi a casa de Isídio, se aproximou e atirou a queima-roupa.
O crime aconteceu na frente da mãe da vítima, que chegou a implorar pela vida do filho.
“Juninho” tinha apenas 15 anos quando começou a ser “figura carimbada” da polícia e foi considerado um dos maiores ladrões de veículos da cidade. O esquema para o crime era sempre o mesmo: abriam carros de modelo antigo ou motos estacionados pela cidade, fugiam dirigindo e depois eram revendidos para ferros-velhos.
Ele chegou a ser alvo de uma operação da Derfuv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) e por várias vezes foi detido, mas nunca ficou muito tempo nas Unei (Unidades Educacionais de Internação). Sua morte segue em investigação na Polícia Civil.