Acidente na Afonso Pena deixa jovem de 25 anos em estado gravíssimo u294d
A colisão aconteceu por volta das 8 horas; durante a tarde, a família avisou que a vítima não respondia a estímulos e por isso aguardavam protocolo de morte encefálica 2m722l
Um grave acidente na avenida Afonso Pena, uma das principais de Campo Grande, deixou uma jovem de 25 anos em estado grave neste domingo (16); segundo a família, cérebro da vítima não responde aos estímulos durante exames.
A jovem, identificada como Anne, era ageira de um Corsa Sedan, dirigido por um amigo dela, de 27 anos. O rapaz, que se identificou a polícia como motorista de aplicativo, colidiu com violência em um poste de energia da avenida, no cruzamento com a rua Terenos, em frente a uma farmácia.
Segundo o boletim de ocorrência, o acidente foi registrado pelas câmeras de segurança da farmácia. As imagens foram apresentadas para a polícia e conforme o registro policial, mostraram que o motorista seguia pela Afonso Pena, sentido ao aeroporto e não fez a curva da avenida; ou direto, subiu na calçada e colidiu com violência no poste.
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Não foram encontradas marcas de frenagem no local. Dentro do carro foram apreendidas uma garrafa de uísque e latas de energético.
Testemunhas do acidente contaram que motorista e ageira estavam sem cinto, mas que o estado mais grave era de Anne. Enquanto ela sofria com os ferimentos na cabeça, o amigo tentou se livrar das garrafas de bebida e segundo as pessoas que estavam no local, tirou uma delas do Corsa, a outra – que foi encontrada pela polícia – ficou.
De acordo com o boletim, quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, levou os dois para a Santa Casa, porque ambos tinham ferimentos na cabeça. Por isso, o rapaz não fez o teste de alcoolemia. Segundo a perícia, a marca do impacto ficou gravada no para-brisa, pelo lado de dentro.

Depois de recolher as informações no local do acidente, os policiais foram ao hospital; lá encontraram o motorista consciente. Ele afirmou que não se lembrava de nada, apenas de acordar na Santa Casa e se negou a fazer o teste do bafômetro duas vezes.
A mãe de Anne também estava no hospital e falou que a filha saiu de casa com o amigo para ir em uma festa. No momento em que os policiais estavam na Santa Casa, a jovem não havia ado por exames neurológicos, horas depois, a família avisou que ela não respondia aos estímulos e que aguardava o protocolo de morte encefálica.
O caso foi registrado como praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, sinistro de trânsito com vítima de lesão corporal provocado pela própria vítima.