Abandono de 40 cachorros: 4 pessoas são indiciadas em Primavera do Leste 703qp
Quatro pessoas foram indiciadas por maus-tratos após abandonarem 40 cachorros desnutridos e matarem outro por enforcamento. 481t3p
Quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil de Primavera do Leste, a 218 km de Cuiabá, por maus-tratos a animais em duas ocorrências distintas que ocorreram na semana ada e chamaram a atenção pela crueldade envolvida.
Diante da gravidade dos casos, a Delegacia de Primavera do Leste, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, ONGs de proteção animal e outras entidades realizaram uma reunião nessa quarta-feira (26), para discutir medidas preventivas e estratégias de proteção aos animais, com o objetivo de evitar que situações como essas se repitam.

Maus-tratos 2u2pz
O caso mais grave envolve o abandono de 40 cachorros em situação severa de desnutrição.
Os animais foram deixados na entrada da cidade por dois suspeitos, que ainda não tiveram os nomes divulgados.
De acordo com as investigações, os animais foram retirados de uma fazenda localizada no município de Santo Antônio do Leste e foram largados em um ponto urbano de Primavera do Leste, sem alimentação ou cuidados.
Sem estrutura pública para acolhimento e tratamento de animais abandonados, a cidade contou com o apoio de associações de proteção animal, que se mobilizaram para resgatar e cuidar dos cães.
Cão enforcado 5y3c51
Em outro caso, também apurado pela Polícia Civil, dois suspeitos foram indiciados após matar um cachorro por enforcamento.
A dupla alegou à polícia que o animal estaria doente. Apesar da justificativa, o ato foi considerado cruel e também foi enquadrado como maus-tratos.
As quatro pessoas envolvidas nos dois casos já foram ouvidas e indiciadas. Agora, o processo segue para o Poder Judiciário, que deverá decidir sobre a responsabilização e possíveis punições.
Questionada sobre o tema, a prefeitura de Primavera do Leste ainda não se pronunciou oficialmente.
Desde 2020, os crimes de maus-tratos a cães e gatos aram a ter penas mais severas. A legislação prevê reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda de animais para quem for condenado.