Velho problema da saúde: retenção de macas deixa 27 pessoas esperando pelo Samu 295e2z

O cenário pior se concentra na Santa Casa, e depois no Hospital Universitário 1p1e1t

Um velho e conhecido problema da saúde: hospitais lotados e pacientes ocupando os corredores deitados em macas do Samu.

A retenção de macas chegou a ponto de tirar de circulação quase todas as ambulâncias. O cenário pior se concentra na Santa Casa, e depois no Hospital Universitário.

Imagens gravadas no Hospital Universitário mostram pacientes no corredor.

Coordenador do Samu, Ricardo Rai, disse nesta manhã (15) que das 14 viaturas que prestam o serviço de atendimento médico de urgência, no sábado à noite, turno considerado crítico, o Samu rodou com apenas uma.

“Ontem enfrentamos novamente este problema. Ficamos com apenas duas rodando à tarde até 8h da noite. Teve a situação de vários acidentes e pacientes estarem em casa aguardando que a gente vá fazer o socorro e a gente não conseguir ir, justamente pelas viaturas estarem sem maca”, explica.

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Retenção de macas: Coordenador do Samu fala sobre situação de não poder socorrer quem aciona o 192.

O pico foi 27 transportes pendentes. Pacientes aguardando ambulância em casa ou em unidades de saúde que já tinham vagas garantidas em hospitais. “Isso acarretou toda uma demora e lentidão. Amanheceu ainda com 12 destes aguardando apesar de todo o nosso esforço da noite. É uma situação muito grave e prejudicial que impede que a gente faça o socorro”, enfatiza Rai.

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Retenção de macas - Foto mostra ambulâncias paradas no pátio de hospital
Retenção de macas – Foto mostra ambulâncias paradas no pátio da Santa Casa, sem maca.

A Santa Casa explicou que a regulação de pacientes é feita pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e que a Secretaria tem mandado mais do que a capacidade que o hospital tem para receber. Além da regulação, o hospital também recebe pacientes trazidos pelos socorristas, como Samu e Bombeiros.

E essa é a alta demanda que vem causado a superlotação. O mesmo acontece no Hospital Universitário, que desde agosto de 2021 vive uma superlotação, desde que o Pronto Atendimento Médico foi reativado.

Nesta terça-feira, o HU chegou a dizer que está com 1000% a mais de ocupação prevista na área verde e mais de 200% na área vermelha. A assessoria de imprensa do hospital também reforçou que a central de regulação está enviando pacientes acima da capacidade de atendimento.

O resultado disso são corredores lotados e macas retidas para não colocar pacientes no chão.

Questionada, a Sesau não deu um posicionamento.

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