Três Lagoas tem 1ª morte por leishmaniose e a 9ª de MS s2u2d
Mulher de 58 anos apresentou sintomas de leishmaniose dia 5 de agosto e morreu após duas semanas 5p1b15
Três Lagoas notificou nesta segunda-feira (22) o primeiro óbito por leishmaniose visceral neste ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, município a 311 km de Campo Grande, a nona morte em Mato Grosso do Sul.

A vítima é uma mulher de 58 anos que tinha diabetes e hipertensão arterial. Ao todo, em 2022, foram diagnosticados no município 15 casos positivos da doença. Do total, três ainda apresentaram sintomas novamente, mesmo após tratamento.
De acordo com a SES, a paciente procurou atendimento médico no município. Mas a investigação epidemiológica identificou que o atendimento médico foi tardio, inclusive o último atendimento, a paciente foi encaminhada com sintomas como fadiga, fraqueza e falta de apetite pelo Corpo de Bombeiros para uma UPA (Unidade Pronto Atendimento).
No último dia 05 de agosto foi confirmada a doença. Dois dias depois do diagnóstico iniciou o tratamento por cinco dias. A vítima morreu no dia 18, no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.
A Leishmaniose Visceral é uma doença que envolve um inseto chamado mosquito-palha, o ser humano e o cachorro. O mosquito pica o animal contaminado e, picando o ser humano, realiza a transmissão. Tanto o ser humano quanto o animal desenvolvem sintomas, que podem ser graves e levar a óbito.
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No humano, inicia-se um quadro de febre, dores no corpo, fraqueza, palidez e perda de peso. Ao ser examinado, o paciente pode apresentar aumento do fígado e do baço. Pele amarelada, sangramento e perda de apetite já demonstram maior gravidade do caso.
O tratamento medicamentoso no ser humano deve ser realizado o quanto antes, a fim de maior certeza de cura e menor agravamento do quadro. Quanto mais se demora o diagnóstico e início do tratamento, maiores são as chances de complicações, recidivas e inclusive de morte.
Prevenção da leishmaniose 3z2m1m
A indicação para prevenção é encoleirar seu animal doméstico com coleira específica que evita a chegada do mosquito. Outros métodos como uso de repelente individuais e colocação de telas em portas e janelas nas casas também são medidas eficientes.
Limpar os terrenos, locais com fezes de animais e onde mais possa haver sujeira e entulhos é fundamental – o mosquito gosta muito de matéria orgânica, como fezes e restos alimentares. Ou seja, tutores de animais devem realizar o manejo correto do ambiente em que o animal vive.