Tosse e dor de cabeça podem ser sintomas de sinusite: entenda a doença a3i2h

A doença pode ser confundida com outras enfermidades, como gripe e resfriado 635j

Uma tosse, uma dor de cabeça ou um nariz entupido podem ser muito mais do que sintomas de um simples resfriado. E nem estamos falando da covid-19: a sinusite está ‘on’ e afetando muitas pessoas, independentemente da idade. Vamos entender melhor essa doença? O Primeira Página foi atrás de um especialista.

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Médico otorrino fala sobre sinusite. (Foto: Arquivo pessoal)

Alonso Alves Filho é medico otorrinolaringologista e atende em um hospital particular de Cuiabá. Ele explica que a sinusite, em palavras simples, é uma inflamação ou infecção que atinge o rosto e até mesmo o nariz.

“Qualquer tipo de reação que tiver pode repercutir em sintomas como dor de cabeça, obstrução nasal, acúmulo de secreção. Nesses casos requer muita atenção pela forma com que serão ‘atacadas’ por meio de medicamentos ou outras indicações”, disse.

Não há números concretos sobre a parcela dos brasileiros acometidos com essa doença. Mas, segundo dados de 2021 da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), no mundo todo, entre 15% e 20% da população têm a enfermidade. Ou seja, 1 a cada 5 pessoas.

Em época de pandemia covid-19, em que quaisquer sintomas podem ser associados à infecção causada pelo novo coronavírus, é necessário ficar atentos aos sinais que o corpo dá. A sinusite, segundo o profissional, na maioria dos casos é uma continuidade de algo que a pessoa tem, como um resfriado, condições pré-alérgicas, entre outros. Casos como esses são chamados de pré-disposição.

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Outra coisa que pode ajudar essa vilã a agir são mudanças de temperatura, como a pessoa sair de um ambiente muito quente e ir para um em que o ar-condicionado está ligado, diariamente. A umidade também pode afetar.

O especialista destaca que a sinusite tem duas faces. A primeira é a aguda, mais comum de ser diagnosticada nos pacientes. Nesse caso, por ser mais simples, é tratada com alguns cuidados e antibióticos. Já com a crônica, deve-se ter um pouco mais de alerta.

“Se você faz o exame e já tem um cisto de retenção – lesão inflamatória no nariz – ou outras coisas mais graves, você não vai mais resolver com medicamentos, vai precisar de uma cirurgia para resolver. De todo jeito é preciso ter cuidados pois pode haver uma evolução para um caso mais grave e ser levado de outras formas até mesmo para as cordas vocais”, explica.

Sinusite ataca uma a cada cinco pessoas
Sinusite ataca uma a cada cinco pessoas. (Foto: Reprodução/Internet)

Assim como outros males, esse é possível ser reado por meio da genética aos filhos, netos e outros com grau de parentesco. Mas, algumas pessoas adquirem a sinusite ao longo da vida.

Para aquelas pessoas que querem ficar longe da sinusite, há cuidados que podem ser tomados.

“Precisamos tomar água sempre regularmente, pelo menos uns dois litros, praticar esportes, ter uma boa alimentação e se cuidar sempre. Ter cuidados com a limpeza da casa e também a região do nariz, que é sempre afetada. Procurar um médico quando os sintomas persistem é eficaz”, conclui.

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A jornalista e empresária Ana Karolina Ramalho, 32 anos, sabe qual a cara e o comportamento da sinusite. Ela foi diagnosticada há muitos anos, ainda quando criança, mas com forma mais branda da doença. Até hoje, faz acompanhamento.

Ana Karolina convive com a sinusite há muitos anos
Ana Karolina convive com a sinusite há muitos anos. (Foto: arquivo pessoal)

“Eu fui ao médico e ao saber que estava com a doença comecei a tratar. O ponto forte, quando eu descobri, foi quando eu comecei a apresentar muita dor de cabeça, dor na região dos olhos, da testa. Nessa época eu ficava até só trancada dentro do quarto e no escuro, porque realmente doía muito”, relata.

Após ar por vários profissionais, um neurologista indicou que a empresária tomasse um remédio para controlar a dor quando ela viesse. E assim ela faz até os dias de hoje.

“Quando ela ataca [a sinusite] tenho tanta dor de cabeça que nem consigo sair de casa. O único jeito é tomar o remédio. Depois disso, a”, diz.

Para ela, o jeito é conviver com a ‘intrusa’, já que seu caso não é o recomendado para cirurgia.

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