Surto de síndromes respiratórias faz prefeitura de Campo Grande decretar emergência 5j4b5e
Até o momento, foram registrados 987 casos de síndrome respiratória aguda grave, além de 65 mortes na capital de Mato Grosso do Sul 3l5a3x
A Prefeitura de Campo Grande deve decretar situação de emergência em razão do aumento expressivo de casos das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) nas últimas semanas. Para se ter uma ideia, até o momento, foram registrados 987 casos de síndrome respiratória aguda grave, além de 65 mortes na capital de Mato Grosso do Sul. Em relação à Influenza, foram 43 casos e uma morte.
O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), recebeu, na manhã desta terça-feira (30), a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, Ulisses Rocha – secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais (Segov) e Adolfo Scipião, representante da Defesa Civil para tratar sobre o assunto.
Ao presidente da Câmara, a secretária informou que a prefeitura está ativando o Centro de Operações de Emergências e estabelecendo medidas estratégicas diante do aumento de casos.
“Estamos na iminência de um Decreto do Executivo Municipal declarando Situação de Emergência para mitigarmos e prevenirmos uma situação ainda mais grave. Esse aumento expressivo das síndromes gripais respiratórias, a superlotação dos hospitais, UPAS e CRSs, na iminência de Decreto declarando uma Situação de Emergência. Essa ação tenta mitigar e prevenir, para que a população tenha bastante consciência, porque os postos estão superlotados, estamos demorando em média duas a três horas para atendimento. Bastante sobrecarregados, por isso instauramos o COE- Centro de Operações de Emergência, como estratégia com os hospitais e OS para dar atendimentos para toda população”, alertou a secretária.
Conforme explicou a secretária, entre as medidas que devem ser tomadas é a contratação de mais profissionais médicos e enfermeiros.
“Vamos organizar os processos ampliando a nossa capacidade de atendimento com mais leitos, mas o importante é que a população entenda que é uma síndrome gripal, um vírus respiratório. É preciso usar máscara, lavar as mãos e cuidar especialmente dos bebês e crianças, estamos com o número muito alto de crianças, com menos de dois anos internadas e levam bastante tempo nos hospitais”, disse Rosana Leite.
Já o presidente Carlão falou que o Legislativo Municipal estará empenhado em ajudar no enfrentamento da crise na saúde.
“A Câmara Municipal fará todo esforço necessário no enfrentamento deste momento de crise na saúde da Capital, conclamando especialmente a população que adote medidas de prevenção aos vírus gripais, com o uso de máscaras e lavar as mãos, evitar aglomerações e o cuidado especial com as crianças e idosos que costumam ser os mais afetados. Também vamos acompanhar de perto as medidas do Executivo no COE e no caso de um decreto de crise”, afirmou Carlão.
