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Síndrome do Final do Ano – Dezembrite ou Depressão 164yr

Apostamos todas as fichas no sucesso, pedimos a proteção de Deus e a ajuda Celestial às nossas pretensões 5x5w4u

Adeus Ano Velho! Feliz Ano Novo! Com estas palavras, que pronunciamos todos os anos, desejamos deixar para trás os infortúnios até então por nós vividos e colocar à frente, mais do que a possibilidade, a certeza de dias melhores no ano vindouro, dias que não apenas carreguem nossos desejos, mas que os realizem. Apostamos todas as fichas no sucesso, pedimos a proteção de Deus e a ajuda Celestial às nossas pretensões.

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(Foto: Augusto Castro)

De repente, esquecemos que um ano pode ser tão bom ou não tão bom quanto outro. Na verdade, pode ser até mesmo um ano ruim, caso nossas expectativas não sejam alcançadas, quando vemos frustrados nossos desejos. Neste caso, precisamos assumir nossa posição de pessoas maduras e itir os diferentes caminhos da vida, que são traçados, muitas vezes, em desacordo com nossa vontade. Só então nos damos conta de que o mundo gira e nem sempre nos encontra no ponto certo a cada volta.

Quando não realizamos nossos desejos no novo ano, podemos ter uma reação de conformismo ou de indignação. Se simplesmente percebemos que fomos inocentes ou imaturos ao acreditar apenas no sucesso de nossos anseios e que, ao percebermos isso, não nos deixamos abater psicologicamente, nada há de errado conosco. Quando, porém, nos sentimos frustrados por não termos sido agraciados com o sucesso de nossas pretensões, pode haver algo errado conosco. Em ambas as situações, desde que haja forte expectativa ou certeza de dias melhores, estamos diante do que se conhece popularmente por “dezembrite” ou “síndrome do final do ano”.

É no final do ano que fazemos um apanhado de tudo que realizamos e de tudo que poderíamos ter realizado; de todas as oportunidades que tivemos e daquelas que deixamos esvair entre nossos dedos. Ao mesmo tempo fazemos planos em novos projetos de vida para o ano novo, com propósitos e metas a alcançar, de organização de nossas finanças e do nosso trabalho, objetivando reduzir o estresse cotidiano.
É no próximo ano que vamos ter nossos sonhos realizados ou não. Estaremos, então, satisfeitos ou frustrados. A frustração, por sua vez, pode não ar de algo simples e bem istrado. Muitas vezes, porém, não se trata de uma simples decepção, mas de uma frustração mal elaborada, tendo, como consequência, verdadeiros episódios depressivos.

No geral, os sintomas da síndrome do final do ano não são prolongados, mas devemos ficar atentos a um número menor de casos, que evolui por maior período.

Quando os sintomas depressivos se fizerem presentes, e vierem carregados de grande sofrimento, a de uma simples dezembrite a um transtorno depressivo maior. São quadros que aparecem em qualquer região do mundo, principalmente nas regiões mais frias, onde são bem conhecidos os transtornos depressivos sazonais.

Nesses casos, por se tratar de um transtorno depressivo, traz consigo os sintomas comuns a qualquer episódio depressivo, como falta de alegria nas celebrações do final de ano, tristeza, medo da decepção e frustração, dores no corpo, insônia, abuso de álcool e drogas, etc.

Há, então, necessidade de buscar ajuda profissional de um psiquiatra, além do acompanhamento psicológico, visando à compreensão do problema e à aceitação da necessidade de tratamento.

No cômputo geral, a expectativa por um ano novo melhor, que compense as intempéries vividas no ano velho, é sempre bem-vinda e comum na vida de toda a humanidade, mas o sofrimento muitas vezes antecipado com as possíveis frustrações e a revivência de decepções vividas em anos anteriores, caracterizam, a princípio, a chamada “dezembrite”, que, em casos de maior gravidade, constitui uma enfermidade maior, a depressão.

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Saúde Mental, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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