Santa Casa paralisa atendimentos por tempo indeterminado 4y1n5c
Santa Casa pede reajuste de R$ 2,5 milhões em comparação ao contrato que venceu em junho deste ano. 2n5w5o
Sem chegar a um acordo contratual, a Santa Casa de Campo Grande paralisou nesta quinta-feira (4) todos os serviços não emergenciais por tempo indeterminado. O hospital ainda suspendeu os atendimentos ambulatoriais e as cirurgias eletivas.

Nessa semana, a diretoria do hospital se reuniu com representantes da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e do MPE (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) para discutir sobre a renovação do convênio com o hospital e assegurar a manutenção e ampliação dos atendimentos prestados à população. Além disso, foi proposto um ree financeiro de mais de R$ 1 milhão por mês, aumentando o valor para R$ 26 milhões.
As tratativas com o hospital começaram em abril, ou seja, há mais de quatro meses. Após diversas discussões técnicas realizadas para discutir a renovação do sexto termo aditivo que venceu no mês de junho, não houve um consenso.
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O hospital alega que a proposta feita ao município, de acordo com o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), indicador de preços auferido mensalmente usado para medir a inflação, elevaria o montante para R$ 38.400.000 mensais. Atualmente, o custeio é de R$ 35.900.000, uma diferença de R$ 2,5 milhões a menos.
Argumentos 5u3z69
Santa Casa | Município |
Déficit financeiro e o rombo nas contas acumulado durante décadas | Prover a contratação e o custeio de serviços |
Risco à continuidade de prestação de serviços e atendimentos por falta de materiais, insumos e medicamentos | Não tem responsabilidade sobre a compra de materiais, equipamentos, e gerenciamento de pagamento de funcionários ou qualquer tipo de manutenção do hospital |
Referência em especialidades, como traumatologia, queimados, cirurgia cardíaca pediátrica e neurologia em Alta Complexidade | Governo federal rea R$ 14,9 milhões (63%); governo do estado R$ 3,8 milhões (16%); e prefeitura de Campo Grande R$ 5 milhões (21%) do convênio |