Por reajuste salarial, enfermeiros fazem mobilização na Santa Casa 1k1ej

Segundo o SIEMS, o reajuste é apenas um dos desafios que a categoria enfrenta em busca de dignidade trabalhista. Os enfermeiros de Mato Grosso do Sul também se unem na batalha pela implementação da Lei do Piso Salarial 6r48o

Com máscaras nos rostos e balões brancos nas mãos, enfermeiros da Santa Casa de Campo Grande se reuniram em frente a entrada principal do hospital para pedir seriedade nas negociações salariais deste ano. O reajuste pedido pela categoria depende do acordo entre município e hospital, o que ainda não aconteceu.

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Enfermeiros reunidas em frente a Santa Casa (Foto: Ariovaldo Dantas)

Desde o começo do ano, o SIEMS (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul) busca a negociação com o hospital, mas não houve avanços. A istração alega que precisa, primeiro, finalizar a contratualização com a prefeitura municipal para conseguir viabilizar o reajuste.

A contratualização é quando o gestor municipal do SUS (Sistema único de Saúde) e o representante legal do hospital, estabelecem metas quantitativas e qualitativas de atenção à saúde e da gestão hospitalar. Com isso é definido o ree do dinheiro público para manter toda a estrutura da Santa Casa.

No dia 15 de setembro, o sindicato enviou um ofício à prefeita Adriane Lopes, sem resposta, decidiram organizar o protesto. Às 8 horas, se encontraram na frente do hospital e depois, caminharam até o Paço Municipal para solicitar uma reunião com a prefeita.

Segundo o sindicato, o reajuste é apenas um dos desafios que a categoria enfrenta em busca de dignidade trabalhista. Os enfermeiros de Mato Grosso do Sul também se unem a batalha pela implementação da Lei do Piso Salarial e por isso, nesta quarta-feira (21), uma nova manifestação acontece em Campo Grande.

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Depois da mobilização em frente ao hospital, os enfermeiros foram a pé até a prefeitura (Foto: Ariovaldo Dantas)

Pelo piso salarial 6h1k64

A partir das 7 horas, enfermeiros de Mato Grosso do Sul vão participar de uma paralisação nacional por 24 horas, por meio de Assembleia Geral Permanente, pelo piso salarial.

O objetivo é defender a implementação da Lei 14.434/22, que foi suspensa pelo ministro Luís Barroso do Supremo Tribunal Federal por 60 dias e pressionar o Congresso Nacional e o governo federal para que apontem as fontes de custeio do piso salarial da Enfermagem.

Durante todo o dia, os enfermeiros atenderão através da operação tartaruga, no entanto os atendimentos de urgência/emergência serão mantidos, para evitar falta de assistência aos pacientes. Em Campo Grande, a assembleia começará às 7 horas, também em frente à Santa Casa.

“A Enfermagem está correndo contra o tempo, nossa lei existe e foi elaborada de maneira constitucional, lutamos e muito por um Piso Salarial e conquistamos honestamente, por meio de muita articulação. Não vamos desistir e vamos avançar com muita coragem, a categoria da Enfermagem já mostrou sua força durante o momento crítico da pandemia, não recuaremos agora, pois os profissionais merecem um salário digno para sustentarem suas famílias”, destaca o presidente do SIEMS, enfermeiro Lázaro Santana.

Os pisos estabelecidos pela lei são: enfermeiros: R$ 4.750, técnicos de enfermagem: R$ 3.325 e auxiliares de enfermagem: R$ 2.375

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