O que é síndrome do jaleco branco que faz pressão subir no hospital? 1b6vu
A fobia de ir ao médico ou de entrar em ambientes hospitalares dificulta o diagnóstico da síndrome e de outras doenças, já que o paciente não se submete a exames 5w2h2r
Sua pressão vai às alturas durante a aferição em um posto de saúde ou no hospital? Só de agendar uma consulta você já entra em pânico? Ou, pior, você sequer vai ao médico por medo de algum diagnóstico? Se sim, possivelmente você tem a “síndrome do jaleco branco”, uma das muitas fobias às quais qualquer pessoa está suscetível.

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O que é 4m3a6y
Também conhecida como iatrofobia, a síndrome ganhou esse nome porque geralmente se manifesta quando o paciente está diante de médicos, enfermeiros, dentistas ou qualquer outro profissional de saúde.
Seu principal sintoma são os picos de pressão alta do paciente em um ambiente médico, enquanto em condições normais fora do consultório a pressão se mantém estável. Crises de ansiedade, seguidas de tremores, suor frio, náuseas, vômito e diarreia também estão entre os sintomas.
Até a possibilidade de ir ao hospital também pode gerar uma grande carga de estresse em quem vive com essa condição. Consequentemente, essa resistência dificulta até mesmo o diagnóstico da síndrome.
Afinal, se a pessoa não vai ao hospital, não a por exames ou por uma simples consulta, por medo, torna-se mais difícil diagnosticá-la com a síndrome ou qualquer outra doença. Vale ressaltar que o diagnóstico tardio de enfermidades aumenta o risco de efeitos graves ou até de morte.
Registros da Universidade da Califórnia indicam que a síndrome foi identificada pela primeira vez no início dos anos 1980, conforme o portal g1.
Ela se trata de uma fobia situacional, ou seja, pode estar relacionada a algum trauma. Os motivos podem ser mais diversos: desconfiança nos profissionais, experiências negativas vividas no hospital, notícias de cirurgias malsucedidas, medo de erros médicos, etc.
Tratamento 415nn
Se você suspeita que tem a síndrome do jaleco branco, procure um psicólogo. A terapia mais indicada para o tratamento da síndrome é a cognitivo-comportamental.
Esse tipo de abordagem busca ajudar o paciente a identificar e modificar padrões de pensamento que podem estar influenciando negativamente suas emoções e comportamentos. Aos poucos e com acompanhamento adequado, ele vai sendo exposto àquilo que tem medo.
Conforme publicação do G1, a partir de levantamento da BBC, um estudo desenvolvido pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, concluiu que aqueles que não tratam a síndrome têm duas vezes mais chances de morrer de doenças cardíacas do que as pessoas com pressão arterial normal.
Em números, a pesquisa indicou que pessoas com a síndrome têm 36% mais chances de desenvolver doenças cardíacas, 33% a mais de risco de morte e 109% de risco de morte por doenças cardíacas.