Nova vacina contra a dengue é aprovada pela Anvisa 1h2vs
Essa será a primeira vacina liberada no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue. 51k2p
O registro do Qdenga, novo imunizante contra a dengue, foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A vacina é produzida pela empresa Takeda Pharma e indicada para população entre 4 e 60 anos. A aplicação é por via subcutânea em esquema de duas doses, em intervalo de três meses entre as aplicações.

Esse será o primeiro imunizante liberado no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue, mas ele também poderá ser aplicado em quem também já teve a doença.
De acordo com a Anvisa, a nova vacina é composta por quatro sorotipos do vírus causador da doença, o que pode aumentar a proteção contra ela.
Nos testes clínicos, a Qdenga mostrou ter uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%.
A partir da aprovação da Anvisa, a Qdenga já pode ser comercializada no Brasil na rede privada e no SUS (Sistema Único de Saúde), caso o Ministério da Saúde decida pela sua incorporação.
Dengue no Brasil 3g3tk
Antes do novo imunizante, a única vacina contra a dengue disponível no Brasil era a Dengvaxia, fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e recomendado apenas para quem já foi infectado.
Essa vacina protege contra uma possível segunda infecção, que, no caso da dengue, pode se manifestar de forma mais agressiva e levar à morte.
No ano ado, 1.016 mortes por complicações da dengue foram registradas no país, um número que nunca tinha sido visto desde 1980, quando a doença “ressurgiu” e começou a ser mais frequente entre a população brasileira, com ciclos de maior e menor intensidade.
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Com a aprovação do registro pela Anvisa, a comercialização do produto pode ser feita no Brasil, desde que as condições aprovadas sejam mantidas. Porém, a vacina seguirá sujeita ao monitoramento de eventos adversos através de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da própria empresa.
Em dezembro de 2022, a Agência Sanitária Europeia também autorizou o uso do imunizante na União Europeia.