MS tem mais de 6 mil casos prováveis de dengue w5gh
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), há ainda 2.800 casos de dengue confirmados no estado 5f364a
Mato Grosso do Sul tem 6.600 mil casos prováveis de dengue, conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). No mesmo período do ano ado, o registro foi de 1.143 notificações da doença.
Em relação a casos confirmados, o estado já soma 2.800. No ano ado, neste mesmo período, eram apenas 138 confirmações.
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Até o momento, duas mortes ocorreram em 2023. Os hospitais da rede pública e privada de Campo Grande informam que tem registrado aumento de atendimentos e internações.
Especialistas alertam para a doença, principalmente neste período chuvoso que atinge boa parte do estado.
Mosquito Zero 265s41
Em Campo Grande, a prefeitura tem a Ação Mosquito Zero, que percorre regiões da cidade para acabar com os focos. Porém, as autoridades alegam que somente isso não impede o avanço da doença. É preciso colaboração dos moradores.
“Verifique seu quintal, pelo menos uma vez por semana, e se não há material que possa servir de criadouro do mosquito. Infelizmente, ainda, 80% dos focos são encontrados dentro de residências. Viu algum terreno baldio que tem focos de mosquito? Entre em contato com nossa ouvidora. E não descarte lixo incorretamente “, ressalta Veruska Lahdo, superintendente de Vigilância em Saúde.
O infectologista e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) faz alertas sobre a doença e a automedicação.
“As complicações clinicamente mais graves que temos verificado na dengue são aquelas relacionadas com o sistema nervoso central, fígado, rins e coração. Muitas vezes, essas complicações são a base para levar um doente a morte”, explica.
“Diante da suspeita de caso de dengue, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para receber as devidas orientações, e evitar sempre a automedicação. Muitos medicamentos ajudam a complicar o quadro clínico ao invés de ajudar”, finaliza o especialista.
