Monkeypox não é mais emergência em saúde, diz OMS 3s5660

O diretor-geral da OMS explica que o fim da emergência não significa que a doença tenha deixado de existir ou que a prevenção deve deixar de ser feita 2i5g10

Quase uma semana após declarar o fim da emergência sanitária da covid-19, a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que a Monkeypox (varíola dos macacos) também não é mais considerada emergência em saúde pública.

Monkeypox
Monkeypox deixou de ser considerada emergência em saúde pública pela OMS. (Foto: Reprodução)

De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi observado um progresso no controle do surto, a partir do estudo da contenção do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).

Com isso, foi possível a queda de quase 90% dos casos durante os últimos 3 meses deste ano, se comparados com o trimestre anterior.

Mas o diretor lembra que, assim como no caso da covid-19, o fim da emergência não significa que a doença tenha deixado de existir ou que a prevenção deve deixar de ser feita.

Tedros afirma que a Monkeypox continua apresentando desafios à saúde pública e uma reposta mais firme contra a doença ainda é necessária, pois o vírus continua afetando comunidades globalmente, como a África.

O diretor reforça que o trabalho de organizações comunitárias em parceria com autoridades de saúde pública são fundamentais para informar a população sobre os riscos da varíola e despertar mudanças de comportamento que previnam contra a doença.

Monkeypox em homem
Paciente com monkeypox. (Foto: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical)

Em julho de 2022, a OMS decretou emergência em relação a doença por causa do surto em diversos países. Mais de 87 mil casos e 140 mortes foram reportadas em 111 países. 

Em Mato Grosso, um homem de 27 anos, morador de Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, foi a primeira vítima fatal da Monkeypox em setembro do ano ado.

Até outubro de 2022, o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde) já havia registrado 99 casos da varíola no Estado.

A doença  yj6x

A varíola dos macacos é uma doença zoonótica viral e a transmissão para humanos pode ocorrer através do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados.

Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. 

De acordo com o Ministério da Saúde, o intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas (período de incubação) varia de três a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Depois que as crostas na pele desaparecem, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus.

As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas podem aparecer antes. Além disso, podem formar crostas que secam e caem.

O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

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Vacina 5w15x

O Brasil fez a aquisição de 50 mil doses da vacina contra varíola. Até o momento, recebeu apenas a primeira remessa, com 9,8 mil doses, segundo o Ministério da Saúde.

Segundo a superintendente de Vigilância e Atenção à Saúde, Alessandra Moraes, ainda não há previsão para que as doses adquiridas pelo Ministério da Saúde chegue em Mato Grosso.

Porém, destacou que não há impedimento para a comercialização em clínicas particulares. Segundo ela, o fator complicador é a questão da aquisição, já que a procura está alta e os laboratórios não estão conseguindo produzir.

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