Ministério da Saúde pede que estados racionem vacina BCG 1d5t4p
Fábrica que produz o imunizante contra a tuberculose está interditada pela Anvisa 4to1g
Com a fábrica que produz a vacina BCG, usada contra a tuberculose, interditada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o Ministério da Saúde emitiu uma circular para as secretarias estaduais avisando que o envio da dose iria diminuir de 1,2 milhão de doses por mês (média de janeiro a março de 2022) para 500 mil mensais nos próximos sete meses.
O documento enviado cita a “disponibilidade limitada da vacina BCG no estoque nacional em razão de dificuldades na aquisição deste imunobiológico”. E pede para os estados “otimizarem e fazerem uso racional desta vacina por este período” até que a situação do estoque nacional seja regularizada.
LEIA MAIS 24721m
Dor de cabeça: sintoma é principal causa de atendimento neurológico no HMC
A BCG é uma das primeiras vacinas a serem dadas a uma criança que nasce no Brasil. Deve ser aplicada ainda na maternidade ou, no máximo, até o fim do primeiro mês de vida.
A fábrica da Fundação Ataulpho de Paiva, no Rio de Janeiro, foi interditada pela Anvisa. Em fevereiro, o Ministério Público daquele estado abriu um inquérito para investigar possíveis irregularidades na gestão da fundação.
Ao menos 17 secretarias estaduais de Saúde informaram que, atualmente, não há falta de doses. Algumas disseram estar se readequando para os próximos sete meses, período em que o envio pelo ministério será reduzido.
As pastas da Saúde de Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina disseram que enviaram aos municípios a orientação para que controlem o uso dos frascos, que não haja desperdício e que em a oferecer a vacinação somente em locais selecionados, em alguns casos com agendamento.
Por nota, o Ministério da Saúde disse a readequação é referente à tramitação do processo de aquisição, “que envolve a compra propriamente, o desembaraço alfandegário e autorização pela Anvisa para a entrada do produto no país, o qual, posteriormente, é enviado para análise do controle de qualidade do INCQS antes de ser distribuído para as salas de vacina.”
