Médicos pedem que Anvisa reconsidere a proibição do uso do fenol 23o2u

O Conselho Federal de Medicina encaminhou um ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária solicitando uma revisão urgente da Resolução 2.384/2024. Esta resolução proíbe a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde ou estéticos.

Em uma nota, o CFM pediu que a agência reguladora volte a permitir que médicos utilizem o fenol em tratamentos, incluindo os estéticos, com base em critérios de segurança e eficácia. A entidade considera a restrição imposta pela Anvisa “excessiva”.

“O CFM entende que a decisão demonstra o interesse da agência em reduzir os riscos da exposição dos brasileiros ao fenol. Contudo, para o conselho, a restrição foi excessiva ao impedir que médicos, profissionais capacitados e habilitados a atendimentos com essa substância, possam atender as demandas de seus pacientes,” destaca a nota.

Os problemas envolvendo o uso do fenol, segundo o CFM, geralmente ocorrem devido a tratamentos estéticos realizados por profissionais não médicos.

No início do mês, um jovem de 27 anos morreu em São Paulo após complicações de um peeling de fenol realizado em uma clínica estética que não tinha autorização para tal procedimento. A polícia investiga o caso como homicídio, e a clínica foi interditada e multada.

Excesso na proibição 454c69

Para o CFM, a resolução da Anvisa, apesar de positiva, necessita de ajustes. O conselho acredita que a proibição do uso do fenol por médicos capacitados é excessiva. Em uma reunião recente com a Anvisa, o CFM sugeriu ações para maior controle da comercialização de produtos tóxicos e s.

“O objetivo é conter o avanço dos crimes de exercício ilegal da medicina e zelar pela saúde e integridade física da população brasileira,” detalhou o CFM.

*Com informações da Agência Brasil.