Inveja - O desejo daquilo que não é seu 5k4tw
Vamos falar do sexto dos sete pecados capitais, a inveja, conceituada como o “desejo de possuir algo que outra pessoa possui ou de usufruir de uma situação semelhante à de outrem” 2e5w2l
Há um sentimento de ressentimento em relação ao sucesso alheio. Há também rancor com a felicidade do outro. Não há aceitação da prosperidade, do sucesso e da realização pessoal ou profissional de outrem.
A pessoa invejosa é aquela que detém uma emoção complexa e muitas vezes destrutiva, porque deseja algo que não é seu, que pertence a alguém que, geralmente, é de sua convivência, apesar de que, algumas vezes, o detentor de tal coisa ou sucesso não é do seu conhecimento pessoal.
A inveja trata-se de uma emoção humana e diz respeito ao desejo de alguém ter algo que não é seu, que é de posse de outra pessoa, seja relacionado a bens materiais, status, habilidades, sucesso financeiro, social ou profissional, ou êxito nos relacionamentos.
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O invejoso é uma pessoa descontente e insatisfeita, vive uma competição que, muitas vezes, é somente sua. Compara sua vida com a vida da pessoa por ele invejada, vendo esta como possuidora de qualidades e conquistas que julga que ele próprio não tem e que gostaria de que fossem suas.
A inveja pode manifestar-se de forma explícita ou de modo sutil. No último caso, o invejoso sente apenas algum desconforto, em vez do claro rancor que ocorre na forma explícita. Há um menosprezo das próprias conquistas e supervalorização das conquistas dos outros, uma verdadeira distorção da realidade.
A inveja é um mal destrutivo, que desfaz amizades. O invejoso não estimula ninguém ao crescimento. Pelo contrário, ele pensa em sabotar a pessoa invejada, deseja que não consiga o que almeja ou que falhe em suas pretensões. A inveja impede que o sentimento de felicidade faça parte da vida do indivíduo invejoso, que se sente o tempo todo infeliz e insatisfeito.
Na tradição cristã, a inveja é um dos sete pecados capitais, porque desvia a pessoa invejosa da virtude e da compaixão. Na psiquiatria pode ser apenas um traço de caráter, ou um sintoma do humor ou manifestação de um transtorno da personalidade. O certo é que as consequências são negativas, uma vez que a inveja pode ser prejudicial tanto para o invejoso, quanto para quem é invejado.
O tratamento psicológico, a princípio, está indicado. Em alguns casos, há necessidade de tratamento médico psiquiátrico. A pessoa que vive a inveja, não deve permitir que esta a domine e em vez de viver comparações e competições, precisa aprender a valorizar-se e valorizar as conquistas dos outros.
A melhora do comportamento possibilita que o indivíduo invejoso e a levar uma vida mais saudável, com recuperação de amizades e das interações sociais.
Marcos Estevão