Intervenção aponta abandono de UPA's e Policlínicas em Cuiabá 2x4v25
Empresa responsável por médicos teriam sido negligente com unidades de saúde da Capital. 3qr20
O Gabinete de Intervenção na Saúde de Cuiabá apontou, nesta quinta-feira (5), que a empresa Family Medicina e Saúde Ltda, responsável pelos médicos que prestam serviços nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas da capital abandonou as unidades.

Conforme o interventor Hugo Fellipe Lima, a empresa não apresentou justificativa ou aviso prévio.
“A empresa simplesmente disse, do dia para a noite, que deixaria de cumprir o contrato. Não podemos deixar de prestar os serviços essenciais à população, precisamos de mão de obra e, por isso, estamos trabalhando nessa solução emergencial”, explicou.
A reportagem entrou em contato a empresa por telefone, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Sem médicos terceirizados nas unidades, o Gabinete divulgou a contratação de médicos para manter o atendimento nas unidades básicas do município. As vagas se encerram, nesta sexta-feira (6), em caráter de urgência e a contratação deve durar até a conclusão do processo seletivo e concurso público para restabelecer o quadro de profissionais na área.
Na quarta-feira (28), a Justiça acolheu a liminar protocolada pela Procuradoria-Geral de Justiça do Estado e determinou a intervenção do governo estadual na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, após denúncias de irregularidades.
Ficou determinado a priorização no orçamento para atender as ordens judicias descumpridas e para disponibilizar exames e medicamentos atrasados.
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A liminar ainda cita que qualquer embaraço na atividade do interventor será considerado como crime de desobediência e, conforme o caso, de responsabilidade, além de possível improbidade istrativa.
Assim que assumiu à frente da pasta, o Gabinete de Intervenção apontou um rombo de R$ 356 milhões na Secretaria de Saúde de Cuiabá. O boletim, divulgado na terça-feira (3), mostrou ainda que o saldo atual de todas as contas da secretaria e da Empresa Cuiabana de Saúde é de pouco mais de R$ 5,6 milhões, valor insuficiente para quitar até mesmo as dívidas mais urgentes.
Em nota, a prefeitura informou que entrou em contato com os ex-gestores da SMS, Suelen Alliend, Gilmar Cardoso e o ex-diretor geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), Paulo Rós, que afirmaram ue os números foram apresentados de forma indiscriminada, sem apontamentos detalhados.
Na quarta-feira (4), o invertentor suspendeu por “ausência de prioridade” o contrato de R$ 5,1 milhões para microchipagem de cães e gatos da Capital.
A empresa Petimuni Agência Online de Serviços ficaria responsável por registrar, identificar, vacinar, aplicar a microchipagem e a carteira digital dos animais para atender demandas da Coordenadoria de Vigilância em Zoonoses e receberia, mensalmente, até R$ 430 mil.