Saúde Mental 5m4268

FOMO e NOMOFOBIA - Estamos presos na rede 1w1g6f

A conectividade entre as pessoas vem aumentando a cada dia, tanto em número de pessoas conectadas, como em velocidade de conexão 1ms3a

É inegável que estamos no mundo da conectividade. Estamos cada vez mais conectados mundo afora. A conexão é uma ferramenta universal que nos põe em contato com pessoas a diferentes distâncias em relação a nós, desde pequenas distâncias, dentro do mesmo espaço, ao outro lado do planeta e até fora do nosso imenso espaço planetário.

NOMOFOBIA

A conectividade entre as pessoas vem aumentando a cada dia, tanto em número de pessoas conectadas, como em velocidade de conexão. As informações trafegam por meio de fios, cabos ou ondas de rádio, na forma de pulsos elétricos ou de luz conhecidos como “bits”, que se deslocam cada vez mais rapidamente, em um leva e traz de informações enviadas e recebidas em milésimos de segundos, tornando as pessoas rapidamente conhecedoras de novas notícias ou novidades nos diversos campos de interesse, como moda, culinária, esporte, política, clima, etc.

A coisa boa é que estar conectado é estar informado, não necessariamente bem informado, porque em meio às informações verídicas, há aquelas irreais, criadas maldosamente ou simplesmente readas de boa fé.

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Independente disso, observa-se hoje que não basta apenas ter a conexão na ponta dos dedos, há necessidade de que a obtenhamos tão logo surja, no seu nascimento. Essa necessidade causa, em parte da humanidade, o surgimento de desespero, de angústia pelo receio de não ser detentor de algo que circula nas redes, de estar alheio a novidades postadas.

Esse desespero, essa angústia têm trazido preocupações aos profissionais de saúde mental, que já a denominam de FOMO, uma sigla em inglês que significa fear of missing out, traduzida como medo de ficar de fora, uma fobia de não permanecer conectado. A FOMO assemelha-se à NOMOFOBIA (no mobile fobia), fobia porque em ambas há o medo de ficar de fora. A primeira pelo temor específico de ficar de fora do uso da rede e a segunda pelo medo de ficar sem o celular, levando-se em conta todas as suas funções, inclusive a de aparelho telefônico.

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Tanto a FOMO como a NOMOFOBIA — sejam elas um quadro só ou quadros diferentes — fazem parte do transtorno de dependência de internet. Muitos são os problemas psiquiátricos associados aos diversos tipos de dependência, química ou não, como é o caso da dependência de internet. Dentre os vários problemas psíquicos, podemos citar o Transtorno de Ansiedade Generalizada, com preocupações excessivas com o dia seguinte e o uso abusivo da rede para obter notícias de parentes, etc. e tentar diminuir suas preocupações; a Hipocondria, com buscas incessantes de novidades em relação a doenças e seus tratamentos; a Fobia Social, pela facilidade do contato, que não exige o corpo a corpo; e outros transtornos psiquiátricos, como TDAH, Transtorno de Personalidade Narcisista, etc.

Trata-se de um transtorno e como tal traz sofrimento e prejuízos à vida das pessoas. Por isso, desde que haja o diagnóstico médico de dependência de internet, há necessidade de tratamento, que, a princípio, pode ser apenas com abordagem psicoterápica. É importante também a prática de atividade física e o estímulo do lazer não vinculado à internet. Outro benefício é alcançado com a higiene do sono, enfatizando bem a hora adequada para dormir e despertar, distanciando celulares e computadores da cama.

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Em alguns casos, faz-se necessário o tratamento psiquiátrico e uso de medicamentos, principalmente quando outras enfermidades mentais estão associadas ao comportamento abusivo de internet. O importante é saber que permanecer com esse comportamento disfuncional é sofrer a angústia da conexão exagerada. Por outro lado, livrar-se do problema é adquirir liberdade e saúde mental.

Como ensinamento, não devemos esquecer que temos muito a ganhar se não permitirmos que celulares e computadores façam parte da nossa cama assim como das nossas refeições.

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Saúde Mental, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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