Família cobra explicações após morte de menina de 3 anos em UPA 2g4fl
Médica que atendeu Manuela foi afastada pela Prefeitura de Sinop 4s2z2o
A família de Manuella Tecchio, de 3 anos, que morreu após receber atendimento em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Sinop, a 503 km de Cuiabá, cobra explicações. Segundo Lucas Pootz, pai da menina, ela apresentou sintomas de gripe e, por isso, levaram ela na emergência. A médica que atendeu a menina foi afastada de suas atividades.

Lucas contou que a filha começou com uma febre leve na sexta-feira (3). Mas, na segunda-feira (6) apresentou uma tosse alérgica. Como ela não melhorou resolveram levar a menina na emergência.
“No final da tarde a gente resolveu procurar a UPA pra consultar. A médica atendeu, pediu exames. O de urina não tinha ficado pronto, mas o de sangue ela avaliou e disse que estava normal. ou um expectorante pra tosse alérgica e mandou a minha filha de volta para casa”.
Segundo o pai, a sua mulher, Hevellen Tecchio, chegou a avisar que havia escutado um chiado no peito da filha, mas a médica disse que estava tudo bem. Contudo, Manuela não melhorou, por isso voltaram com ela na emergência na terça-feira (7).
“Eles viram que o pulmão dela não estava normal, pediram um raio X de imediato e viu que o pulmão dela estava completamente comprometido. Eles entraram em uma sala que a gente não teve mais o, fizeram procedimentos que a gente não sabe qual. Depois só entregaram ela morta pra nós”, disse o pai.
Afastamento e investigação 221y63
A Prefeitura de Sinop determinou, ao IGPP (Instituto de Gestão de Políticas Públicas), que faz a gestão da unidade, a abertura de uma sindicância para apurar o atendimento e os protocolos adotados que envolveram a morte da menina na UPA na quarta-feira (8). Além disso, afastou a médica de suas atividades.
“Afastaram somente a médica que atendeu ela na segunda-feira. O médico que atendeu na terça-feira, quando teve o óbito, não foi. Queremos que o caso seja averiguado. Queremos explicações e eventual responsabilidade do que houve com minha filha”, cobrou Lucas Pootz.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a paciente de 3 anos foi itida na UPA com queixa de deficiência respiratória, tendo, em poucas horas, um agravamento do seu quadro clínico.
De acordo com a direção da unidade, todos os protocolos médicos foram aplicados, no entanto, na madrugada de 8 de março, a paciente morreu.