Especialistas esclarecem dúvidas sobre reações à vacina da dengue x485x

Na semana ada, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica relatando 16 casos de reações alérgicas após a vacinação contra a dengue 6o3g7

As reações adversas identificadas pelo Ministério da Saúde após a vacinação contra a dengue não contraindicam o uso do imunizante, conforme análise de especialistas. Na semana ada, a pasta emitiu uma nota técnica relatando 16 casos de reações alérgicas após a vacinação, mas todas as pessoas se recuperaram bem e nenhum óbito foi registrado.

Fraco com imunizante Qdenga (Foto: Álvaro Rezende)
Frasco com imunizante Qdenga (Foto: Álvaro Rezende)

À reportagem, o médico infectologista Julio Croda, comentou sobre a importância da transparência nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde. Ele enfatizou que, embora o número de casos de anafilaxia esteja ligeiramente acima do observado com outras vacinas, isso não contraindica a sua aplicação.

“Então, nesse contexto, a gente tem um indicador que é 4 casos de anafilaxia para cada 100 mil habitantes ou 100 mil doses e o normal é ter de 1 para cada 100 mil, ou até 1 para cada 1 milhão. Então, tá um pouco acima do que a gente observa para as vacinas de forma geral, mas nada que contra indique a sua aplicação”, disse.

Ainda segundo o infectologista, “isso pode acontecer porque no início da vacinação o sistema é mais sensível. A vacina tem que ficar 15 minutos em temperatura ambiente, aguardando a sua diluição no diluente. Qualquer procedimento que possa se feito de maneira inadequada pode eventualmente estar associado esse aumento de risco desse evento adverso grave”.

A Superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Veruska Lahdo, corroborou a importância da vacinação contra a dengue e tranquilizou a população, afirmando que as reações são comuns e que não há risco significativo associado à vacina.

“Essas reações são comuns, acontecem como acontecem com outras vacinas do calendário. Claro que o Ministério pediu cautela em relação à vacina da dengue; não há risco nenhum. A vacina continua sendo disponível em todas as nossas unidades de saúde. Ele só pediu que ela fosse realmente fornecida dentro do ambiente de saúde, que é o que a gente está fazendo agora.”

Ela também destacou a necessidade de observação pós-vacinação, especialmente nos primeiros 10 minutos, e a importância de buscar unidades de saúde em caso de reações adversas mais graves.

“A maioria dessas reações anafiláticas, relacionadas à hipersensibilidade, acontece nos primeiros 10 minutos após a aplicação da vacina. Geralmente, há uma vermelhidão na pele. Também eventualmente há um edema nas mucosas, boca, olho; pode ter secreção nasal e pode ter tosse com dificuldade para respirar. Também pode apresentar sintomas gastrointestinais; eventualmente vômitos ou diarreia. Esses são os principais sintomas associados a essa crise anafilática, ou eventualmente choque anafilático. É uma reação muito rápida, mas com e, com orientação, a maioria desses 16 pacientes não precisaram receber adrenalina, anti-histamínico, observação; essa reação ou, mas é importante essa pessoa ficar em observação, sim, até que todos os sintomas se resolvam.”

Julio Croda

Os especialistas reforçaram que a vacina contra a dengue traz benefícios significativos, protegendo contra a forma sintomática da doença e reduzindo as taxas de hospitalização.

Eles enfatizaram também que, embora todo medicamento possa apresentar eventos adversos, os benefícios da imunização superam os riscos.

O público-alvo inicial da vacina contra a dengue é de crianças e adolescentes com idades entre 10 a 14 anos, mas a expectativa é que haja um aumento do público-alvo nos próximos anos.

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