Enfermeira consome chá de emagrecimento e morre de hepatite fulminante r6014
Ela foi diagnosticada com uma hepatite fulminante, mas o que causou a doença é preocupante 2622a
Um alerta para quem recorre à soluções para emagrecimento sem acompanhamento de especialistas. Uma enfermeira morreu na madrugada desta quinta-feira (3), em São Paulo. Ela foi diagnosticada com uma hepatite fulminante, mas o que causou a doença é preocupante. Edmara Silva de Abreu, de 42 anos, consumiu um “chá de emagrecimento” que teria desencadeado reações até chegar ao óbito.

O produto é vendido como uma “solução” natural para emagrecimento. Entretanto, na composição das cápsulas constam substâncias hepatotóxicas, que podem causar males ao fígado. São ervas como chá verde, carqueja e mata verde.
Uma prima da vítima afirmou ao portal Uol que Edmara era “extremamente saudável” e começou a ter sintomas de enjoo há duas semanas.
“Minha prima sempre foi uma pessoa extremamente saudável, ela era enfermeira obstetra e sempre estava ela era enfermeira obstetra e sempre estava tudo certo com a saúde dela. Há duas semanas ela começou a ter ânsia e esse sintoma ficou mais frequente”, disse.
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Sentindo-se mal, Edmara procurou um médico e foi logo internada, em princípio em razão de uma suposta crise de vesícula. Mas pouco depois dos exames se constatou que ela já estava com uma hepatite fulminante. Em seguida, os médicos tentaram localizar a causa, buscando o histórico de Edmara, mas nada levava a uma solução. Até que, vasculhando as medicações que Edmara tomava, chegaram ao frasco do “Chá 50 ervas emagrecedor” com suas substâncias incorporadas

De acordo. com a prima, Edmara comprou o medicamento pela internet, mas ela não soube dizer há quanto tempo ela tomava a substância. Edmara foi para a UTI do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, referência em casos de hepatite. Entrou na fila para um transplante de fígado, conseguiu fazer o procedimento, mas seu corpo rejeitou o novo órgão. Os médicos atestara morte cerebral na última quarta-feira (2) e, na madrugada do dia seguinte, sofreu uma parada cardíaca.
“Ela achou que era um produto natural, mesmo porque está escrito na embalagem que são apenas ervas. Nem mesmo tarja preta era”, relatou a prima da vítima. O medicamento continua sendo vendido em diversos sites especializados na internet. Fica o alerta.