Em 5 meses, casos de raiva em morcegos é maior que em 2024 em Campo Grande 4h5o5y
Vigilância Sanitária orienta a população a evitar qualquer contato com o animal, mesmo se estiver morto ao solo 3k1117
O Centro de Controle de Zoonoses identificou, nesta quarta-feira (4), o 7º caso de raiva em morcegos, em Campo Grande. O número superou o total registrado em 2024, quando 6 testes deram positivos para a doença.
De acordo com o CCZ, desta vez, o animal foi recolhido no bairro Jardim Colúmbia. Para a médica veterinária Maria Aparecida Conche Cunha, a maior preocupação não está nos mamíferos, que estão sobrevoando no habitat em que vivem, mas nos seres humanos ou animais domésticos que podem transmitir o vírus.
Por isso, a recomendação dada à população é que, em caso de encontrar um morcego caído ao chão, isolar o local e acionar imediatamente o Centro de Controle de Zoonoses.
Cuidados necessários 645250
- Ao avistar um morcego caído no chão ou dentro de casa, não é recomendado o toque nos animais, sejam eles vivos ou mortos. Se encontrá-lo, acione o CCZ para recolhimento;
- É necessário manter a vacinação contra raiva em gatos e cachorros, uma vez que eles são transmissores do vírus, podendo atingir humanos;
- Em caso de qualquer contato com um morcego, procure imediatamente uma unidade de saúde mais próxima.
Contatos do CCZ 6j6c5i
Solicitações de recolhimento de morcegos caídos no chão (vivo ou morto), ou pendurados em locais baixos, ligue:
- Telefone geral: 67 – 3313-5000;
- Segunda a sexta-feira, das 7 às 17h: 67 – 2020-1801 ou 67 – 2020-1789;
- Segunda a sexta-feira, das 17h às 21h; sábado, domingo e feriados, das 6h às 22h: 67 – 2020-1794.
Vale destacar que o CCZ não realiza captura de morcegos em locais altos, não faz desalojamento e não higieniza telhados e outras áreas habitadas;
A raiva 1j2dn
Podendo ser transmitida através de mordidas ou arranhões, a raiva é uma doença grave que possui o morcego como vetor do vírus. Em humanos, os sintomas da raiva são: febre, dor de cabeça, náuseas e dor de garganta. A evolução da doença pode deixar a pessoa em coma e, posteriormente, causar a morte.
A raiva pode ser evitada através de vacinação antirrábica e profilaxia pós-exposição após mordidas ou arranhões de animais que transmitem a doença.
