Dom de ser capelão: oração pelos doentes atravessa séculos 5x1w41
Capelão é aquele que oferece apoio espiritual para ajudar no tratamento de pacientes. 3z456y
Independente da religião, uma visita hospitalar que oferece oração em um momento tão difícil é sempre bem-vinda. Nunca é fácil lidar com qualquer tipo de doença. Além dos impactos físicos, elas têm efeitos emocionais na vida dos pacientes e seus familiares. Para oferecer amparo e e espiritual aos hospitalizados, o capelão proporciona conforto por meio da fé.

“Nossa missão é levar um socorro espiritual, com mensagens de esperança, consolo e conforto aos pacientes internados, independente da religião. O objetivo é auxiliar tanto os enfermos quanto suas famílias a enfrentarem a doença”, explica a teóloga Nilza de Oliveira Barbosa, coordenadora do grupo Capelania Hospitalar Evangélica Interdenominacional.
Dona Nilzinha, como é mais conhecida, comanda mais de 100 capelães voluntários, que atuam em unidades hospitalares de Cuiabá e Várzea Grande. A figura do capelão é antiga e foi criada na França, em 1700, em tempos de guerra.
Naquela época, o rei costumava mandar para os acampamentos militares uma relíquia dentro de um oratório, que recebia o nome de “Capela”. Essa capela ficava sob a responsabilidade de um sacerdote, que também era um conselheiro dos militares e ia para as batalhas para levar apoio espiritual e força aos soldados.
Com o ar do tempo, o serviço de capelania cresceu e diversificou sua atuação. Hoje é possível encontrar o atendimento em escolas, presídios, na área militar, em situação de pós-desastre.
Segundo o pastor e téologo, Divino Gomes, responsável pela capelania prestada em um hospital particular de Cuiabá, o interesse pela ajuda espiritual na área de saúde se intensificou muito, em especial, durante a pandemia da covid-19.
“No auge da pandemia, os atendimentos ficaram mais s, mas nós vínhamos para a porta do hospital orar pelos doentes e conversar com as famílias”, relembra.

Em 24 anos de dedicação à capelania, Dona Nilzinha presenciou diversos casos em que a fé ajudou na aceitação do tratamento de saúde e na recuperação. “Quando a pessoa acredita que há um poder maior, independente da sua religião, ganha mais confiança, força e esperança na cura, na busca por um propósito para viver”, destaca.
Como se tornar um capelão 3f1c36
Para atuar como um voluntário do grupo Capelania Hospitalar Evangélica Interdenominacional é necessário realizar um treinamento e ar por um período de estágio supervisionado. De acordo com a coordenadora do grupo, Dona Nilzinha, qualquer pessoa cristã, de algum segmento religioso, pode se voluntariar para realizar visitas aos pacientes.
Durante a capacitação, os voluntários são orientados sobre como deve ser feita a abordagem do paciente, código de ética e postura do capelão, normas e regulamentos hospitalares, além de temas como fé, espiritualidade e assistência aos pacientes terminais.
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