Casos de influenza mais que triplicam em Cuiabá em 2025 2sl3f
Notificações de influenza em Cuiabá saltaram de 87 para 289 em 2025; já os casos de Covid-19 caíram mais de 70% no mesmo período. 3s4k63
Boletim da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá aponta um salto de 332,2% nos casos de influenza A e B registrados na capital entre as semanas epidemiológicas 1 a 18 de 2025, período de 29 de dezembro de 2024 a 3 de maio de 2025. Foram 289 casos notificados em residentes da cidade, frente a 87 no mesmo período de 2024.
O aumento pode estar relacionado à maior circulação dos vírus e à ampliação da oferta de exames neste ano. Apesar da alta nas notificações, o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza foi de 62 casos, com 8 mortes (4 de residentes e 4 de não residentes).
Já os casos de Covid-19 apresentaram queda significativa. Foram 1.021 notificações até a semana 18, uma redução de 71,28% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 3.556 casos. A maior parte dos registros foi de moradores de Cuiabá (880). A taxa de mortalidade por Covid-19 é classificada como muito baixa: 1,17 a cada 100 mil habitantes entre os residentes.
Em relação às hospitalizações por SRAG de forma geral (incluindo todas as causas), foram registrados 621 casos, sendo 402 recuperados e 75 óbitos. Desses, 81 casos foram de SRAG por Covid-19, com 11 mortes confirmadas.
Os dados foram compilados pelo setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Cuiabá e ados até o dia 8 de maio. A prefeitura mantém o monitoramento semanal para avaliar o comportamento das doenças respiratórias e orientar estratégias de prevenção.
O que é influenza? 52v2a
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é causada pelos vírus influenza A e B. Altamente transmissível, a doença é comum nos meses mais frios do ano e pode levar a quadros leves ou graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Os sintomas incluem febre alta, dor de garganta, tosse, dor no corpo e mal-estar. Em casos mais severos, pode evoluir para pneumonia e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), exigindo hospitalização. A principal forma de prevenção é a vacinação anual.
