Campo Grande desobriga máscara nos ônibus e ambientes de saúde 1i694n
Os moradores de Campo Grande não são mais obrigados a usar máscara dentro dos ônibus do transporte coletivo e em ambientes de atendimento à saúde. Decreto publicado no Diogrande (Diário Oficial do município) desta sexta-feira (26) diz que o uso da proteção facial é facultativo em qualquer ambiente de circulação pública, aberto ou fechado.

Segundo a prefeitura, a decisão foi tomada após reunião realizada entre a prefeita Adriane Lopes, o secretário municipal de Saúde José Mauro Filho, o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Janine de Lima Bruno, o procurador-geral do Município, Marcelino Pereira, e técnicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), onde, na ocasião, foram apresentados dados sobre o cenário epidemiológico da covid-19 na capital sul-mato-grossense.
A medida considera a redução expressiva do número de casos graves confirmados do coronavírus e a queda da taxa de internação por covid-19 em hospitais públicos e privados. Além disso, considera que as coberturas vacinais atingiram em 21 de agosto de 2022, 84,86% da população total com a primeira dose, 79,42% da população com esquema primário completo (duas doses ou dose única) e 40,71% da população com 18 anos ou mais com dose de reforço.
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A análise situacional e comparativa realizada pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde demonstrou que nos últimos meses houve redução significativa nos casos graves e internações. Em 2021, a taxa de mortalidade da covid era de 335,43 e neste ano caiu para 48,57. Até o dia 25 de agosto deste ano foram registrados 440 óbitos provocados pela doença. Em todo o ano ado, foram 3.039 mortes.
O maior pico de casos confirmados da doença neste ano foi no mês de janeiro, onde em apenas uma semana houve registro de 11 mil novos contaminados. Os casos foram regredindo de maneira pontual até chegar a média atual de 900 casos por semana.
Ainda de acordo com a prefeitura, o uso de máscara continua sendo recomendado para pessoas com comorbidades (cardiopatias, diabetes, imunossuprimidos, oncológicos, com obesidade mórbida, etc); idosos em instituições de longa permanência e pessoas com sintomas respiratórios.