Bebê indígena de 3 meses morre por desnutrição e desidratação em MT 28q

Um bebê indígena de três meses morreu por desnutrição e desidratação em São Félix do Araguaia, a 1.030 km de Cuiabá, na última segunda-feira (29). O caso foi registrado próximo ao Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena), conforme informou a conselheira local do Conselho Regional de Saúde Indígena (Considi), Luciene Karajá. Bebê indígena A criança indígena […] 6c5is

Um bebê indígena de três meses morreu por desnutrição e desidratação em São Félix do Araguaia, a 1.030 km de Cuiabá, na última segunda-feira (29).

O caso foi registrado próximo ao Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena), conforme informou a conselheira local do Conselho Regional de Saúde Indígena (Considi), Luciene Karajá.

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Bebê indígena de três meses morreu de desnutrição na segunda-feira (29) — Foto: Arquivo pessoal

A criança indígena sofria há 15 dias com diarreia, estava sem forças e morreu de desnutrição.

“O descaso é grade. É criança doente, desnutrida e morre por causa disso. É difícil”, desabafa a presidente da Asiva (Associação Indígena do Vale do Araguaia), Eliana Karajá, 51 anos.

O portal entrou em contato com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) para obter informações sobre o assunto e aguarda retorno.

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Houve redução nos gastos com a saúde indígena, segundo os próprios funcionários.

O conselheiro do Considi, Juanahu Iny Tori, questionou os gastos com combustíveis para a realização do curso de capacitação ‘Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância’, entre os dias 22 e 26 de novembro.

Juanahu teria sugerido que o combustível fosse usado no transporte e atendimento às crianças doentes em vez de ser utilizado no curso.

No áudio, o coordenador do Distrito de Saúde Especial Indígena (DSEI) do Araguaia, o suboficial reformado da Marinha, Ronalde de Barros Ramos, fala, entre outras coisas, que os índios citados não trabalham e não produzem nada e que têm que aprender trabalhar com os não-indígenas.

Em seguida, ele diz que é mestiço e que aprendeu a trabalhar.

A Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), por meio do Ministério da Saúde, informou que a parte da conversa que foi gravada não apresenta a totalidade do diálogo, omitindo parte importante da conversa já em andamento.

Leia a nota na íntegra: 6a1o64

A Associação Indígena do Vale do Araguaia (Asiva) emitiu uma nota de repúdio, afirmando que “os relatos dos nossos parentes e que não é a primeira vez que o coordenador usa sua autoridade para humilhar os funcionários indígenas”.

A Associação Indígena do Vale do Araguaia (ASIVA) juntamente com o coletivo de mulheres iny vem manifestar o nosso repúdio em decorrência frente o áudio do coordenador do DSEI Araguaia senhor Ronalde de Ramos Barros, de cunho racista, agressivo e preconceituoso contra os povos indígenas e profissional indígena que atua no distrito Araguaia. Desta forma, reiteramos o nosso profundo repúdio ao ocorrido. Lutaremos para que estes atos não ecoam de forma a que não encontrem respaldo.

Solicitamos o apoio dos povos indígenas do Brasil e defensores da causa indígena, ao ministério público para investigação e providências.

O áudio foi gravado pelo profissional e conselheiro distrital de saúde indígena. Os relatos dos nossos parentes e que não é a primeira vez que o coordenador usa sua autoridade para humilha os funcionários indígenas.

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