Atípico e com pneumonia, Lorenzo luta pela vida em fila de hospital 2r3y3o
Lorenzo foi diagnosticado com pneumonia 3s5g4y
Internado desde o último sábado (10) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, em Campo Grande, Lorenzo Manrubia dos Santos, de apenas três anos, espera por uma vaga hospitalar enquanto luta contra um quadro grave de pneumonia.

Diagnosticado com autismo e paralisia cerebral, o menino precisa de atendimento especializado, mas a transferência para um hospital ainda não foi possível, mesmo com alertas médicos sobre a gravidade do quadro.
A mãe, Leila Servim dos Santos, relata o desespero vivido pela família. “O Lorenzo está muito cansado. Os médicos estão pedindo vaga, mas os hospitais estão negando. Eu já não sei mais o que fazer. Estou totalmente desesperada. Tenho medo de perder meu filho. Pelo amor de Deus, me ajuda”, implorou.
Ao Primeira Página a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou que a crinaça “segue sendo acompanhado pela equipe de saúde da unidade de saúde, que oferece o e necessário para iniciar o tratamento do quadro respiratório apresentado”. A pasta alega que aguarda a disponibilização de vaga em unidade hospitalar.
Crise na saúde 71206w
O caso do pequeno Lorenzo ocorre em meio a um colapso no sistema de saúde pública da Capital, que levou a prefeitura a decretar situação de emergência por 90 dias, em abril de 2025. O objetivo é enfrentar o aumento expressivo de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e a superlotação crônica nas unidades de saúde.
Entre os principais reflexos dessa crise está a situação da Santa Casa de Campo Grande, maior hospital da região, que fechou novamente seu pronto-socorro no dia 12 de maio, alegando grave desabastecimento de insumos e risco iminente de desassistência.
A unidade atende apenas pacientes já internados ou em estado crítico. Em meio à epidemia respiratória, foram mantidos os atendimentos infantis de emergência e os casos de neurocirurgia e SRAG.
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Apesar dos fechamentos, a superlotação persiste, com registros de ocupação de até 557% acima da capacidade em abril.
A Santa Casa também enfrenta uma crise financeira severa, com alto déficit mensal e dívidas acumuladas, o que agrava a falta de insumos e compromete o atendimento. Uma campanha de arrecadação, “Juntos Pela Vida – Sua Contribuição Salva!”, busca arrecadar R$1,8 milhão para a reforma do pronto-socorro, mas ainda não alcançou o valor necessário.
Tentando responder a crise, o governo estadual de Mato Grosso do Sul destinou R$ 25 milhões à Santa Casa.