Aids, sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis aumentam em MT 36m53
Dados divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) mostram um aumento preocupante das infecções transmitidas por meio de relações sexuais em Mato Grosso nos últimos anos. Os casos mais preocupantes são os de sífilis e Aids.

Em Mato Grosso, as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), como HIV, Aids, sífilis e hepatites ocorrem em sua maioria em jovens e adultos com mais de 20 anos.
Dados da secretaria mostram um crescimento nos casos de ISTs nos últimos dois anos e cinco meses. Nesse período, foram registrados mais de 800 casos de Aids. Ao todo, 203 pacientes morreram vítimas da doença.
De acordo com a secretaria, também foram notificados mais de 2 mil casos de contaminação por HIV.
A Hepatite “B” foi diagnosticada em 311 pessoas em 2020. No ano ado, esse número subiu para 375, e nos cinco primeiros meses deste ano já foram notificados 131 casos.
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O que mais preocupa as autoridades de saúde atualmente é o crescimento dos casos de sífilis. Em gestantes, as notificações aumentaram de 989 em 2020 para quase 1,2 mil no ano ado.
Já os casos de sífilis adquirida, que é quando o paciente se contamina em relações sexuais, se multiplicaram ainda mais: subiram de pouco mais de 2 mil em 2020 para quase 2,5 mil em 2021.
Em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, o Serviço de Assistência Especializada e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE-CTA) oferece além de serviços de assistência especializada para as pessoas que tem HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), tratamento odontológico na própria unidade.
O atendimento no SAE/CTA é inteiramente sigiloso por lidas com doenças sexualmente transmissíveis, principalmente os portadores do vírus HIV.