Vereador representa risco se for solto, defende juíza ao manter prisão 114k3p

Preso em flagrante na noite de sábado (4) o vereador Diogo Silveira Castilho (DEM), de Dourados, que também é médico na rede pública, representa risco tanto para a a noiva, que denunciou agressão, quanto para as investigações.

Esse foi o entendimento da juíza de plantão, Rosângela Alves de Lima Fávero, ao negar o pedido de liberdade apresentado pela defesa do parlamentar, neste domingo.

Diante da informação da noiva de que, quando a equipe da Polícia Militar esteve no lugar, o vereador pediu para ela dizer que estava tudo bem, a magistrada entendeu que o vereador tem de ficar encarcerado.

“Esta situação evidencia, sem sombra de dúvidas, o risco que a vítima estará vivenciando, se em liberdade for posto o requerente, como também o sério perigo para as investigações que estão em curso, já que demonstrado, também deforma concreta, não medir ele esforços para tentar silenciá-la, situação a justificar a medida extrema ora reafirmada”, escreveu Rosângela Fávero.

O motivo da prisão foi um episódio de violência doméstica contra a noiva, de 27 anos, ocorrido na casa do parlamentar, no parque Nova Alvorada. Segundo as informações já tornadas disponíveis, o casal teria discutido inicialmente na casa de amigos e depois, na volta para casa, a divergência terminou em agressão.

Após o flagrante, o vereador, que é médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do município, foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

Na Câmara de Dourados, o presidente, Laudir Munaretto (MDB), informou que será montada uma comissão para analisar o ocorrido