Várzea Grande 72103n
Se a prefeitura montasse um plano arrojado de incentivos e apoios não conseguiria hoje fazer de VG um polo industrial mesmo? 4k3r29
Várzea Grande está fazendo 158 anos desde sua fundação, em 1867. Emancipou de Cuiabá, onde era distrito, no dia 23 de setembro de 1948. Com o crescimento de Cuiabá a cidade do outro lado da ponte também embalou. Hoje tem um a população de mais de 300 mil habitantes. A base de sua economia e emprego é serviço, depois comércio e istração pública.
A cidade ainda tem o nome de cidade industrial. É que, em determinado momento, quando Cuiabá e o estado cresciam, apareceram ali algumas fábricas que indicavam que poderia ter uma indústria maior. Cresceu, é verdade, mas não no tamanho que se imaginava. O termo cidade industrial hoje até anda meio esquecido.

Lá atrás apareceram frigoríficos, fábrica da coca-cola e outras e que levaram a uma certa crença de que indústrias iriam parar ali. Teve também a esperteza de lideranças politicas locais, aproveitando aquele momento, em criar essa aura de que ali iria ser mesmo um bastião industrial. Não foi bem assim. VG ficou mais com serviço e comércio do que mesmo com industrialização.
Também naquela época não se investiu em mão de obra para se tentar mais industrialização na cidade. Precisaria de mais gentes com estudos básicos ou que se fossem buscar fora aquela necessária mão de obra. Se as lideranças políticas vissem isso e, usando meios da prefeitura local e do governo estadual, com planejamento, poderia ter feito o outro lado da ponte ser mesmo uma cidade industrial.
O que não pode é VG ser conhecida como cidade dormitório. Prejudica a cidade. Que muitos habitantes dali usam a cidade por ser mais barata e trabalham em Cuiabá.
Se a prefeitura montasse um plano arrojado de incentivos e apoios não conseguiria hoje fazer de VG um polo industrial mesmo? Não lembro que um assunto dessa importância tenha sido discutido ou debatido em campanhas eleitorais.
Funciona mais ali a disputa de gentes a favor ou contra a família Campos. Essa tem sido a tônica eleitoral. Poderia mudar e fazer da disputa algo que atraísse o eleitor para fazer a cidade crescer economicamente e gerar mais empregos.
No lado político, VG teve até mudança nos últimos anos. Era lugar de domínio eleitoral quase que de um grupo só. Depois de algum tempo a coisa mudou e outros personagens entraram no imaginário politico eleitoral local.
Talvez, possa ser dito que tudo começou com a eleição de Murilo Domingos, depois a do médico Dr. Wallace. Houve alternância no poder com eleitos do lado politico que tem ascendência ali e agora apareceram nomes como Flavia Moretti, Tião da Zaeli, Frical e outros. Está configurada alternância no poder politico ali. É bom para o município.
Mas o foco agora e para o futuro daquele município é como criar novos emprego, incluindo em indústria. Sai da tutela de Cuiabá e criar seu próprio caminho, como quase aconteceu lá atrás na época da chamada cidade industrial.
O que fazer hoje para o futuro do município? Cartas para a redação, como se dizia no antigo Pasquim.