Suplentes fazem fila em briga por cadeira de vereador investigado em MS 1u5p4c
Na teoria, o mandato pertence à sigla, tanto que o PSDB também aparece como "interessado" na ação 711j4d
A briga judicial pela cadeira do vereador de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB), formou verdadeira fila de suplentes que aparecem como “interessados” no status do processo que agora corre em segunda instância.
A batalha, antes travada entre o 8° suplente Giancarlo Sandim (PSDB) e a Câmara Municipal de Campo Grande, agora tem mais quatro nomes que almejam ir da suplência à titularidade no Legislativo, todos ex-vereadores.
São eles:
- Junior Longo (Republicanos)
- Delegado Wellington (PL)
- Antônio Cruz (MDB)
- Enfermeira Cida (Republicanos)
Completa a lista o médico Lívio Leite (União Brasil,) que neste momento está empossado até que a Câmara Municipal seja notificada pela Justiça sobre a decisão que anulou o ato de posse ocorrido na última terça-feira (21).
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A liminar atende justamente pedido de Giancarlo, que ingressou com ação pedindo a cadeira de Claudinho, após convocação de Lívio. Ele alega infidelidade partidária, já que o médico era do PSDB quando ficou na colocação de suplente nas eleições de 2020, mas migrou ao União Brasil no começo deste ano.
Na teoria, o mandato pertence à sigla, tanto que o PSDB também aparece como “interessado” na ação. O Legislativo ingressou com recurso para reverter a decisão que suspendeu a posse de Lívio. Até o momento não há andamento processual.
Entenda t6a5a
Claudinho foi preso no dia 3 de abril, alvo da 3ª fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que o aponta como mentor de esquema de desvio de verba na Prefeitura de Sidrolândia. Ele foi secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica no município em 2021, além de ser genro da prefeita Vanda Camilo (PP).
No dia 26 de abril, o vereador obteve habeas corpus para cumprir prisão domiciliar sob medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. Desde então não retornou à Câmara Municipal. Apresentou atestado médico de 30 dias assim que deixou a prisão e estendeu por mais 120 quando soube da convocação de Lívio.
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Claudinho era o 2° suplente da vaga, assumida inicialmente pelo 1° suplente Ademir Santana (PSDB) que, por sua vez, ficou com a cadeira deixada pelo então vereador João Cesar Mattogrosso (PSDB). Ademir se tornou titular quando Mattogrosso foi empossado deputado na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
Mas, após negociação interna no partido, renunciou à vaga para que Claudinho assumisse definitivamente. Em contrapartida, deve coordenar campanha do deputado federal Beto Pereira (PSDB) à Prefeitura de Campo Grande.
A renúncia ocorreu em 6 de março deste ano, seguida pela posse do tucano que menos de um mês depois foi preso.
Apesar de ser esperado o retorno do titular, o gabinete do parlamentar foi esvaziado com a exoneração de toda a equipe. Lívio, por sua vez, sequer nomeou assessores e ocupou o espaço diante do cenário de instabilidade jurídica.
