STJ nega pedido de afastamento de Emanuel Pinheiro 1x2vn

Ministros entenderam que objeto da ação aconteceu no mandato anterior, ou seja, não caberia afastamento do atual mandato de Emanuel Pinheiro 1k2h55

Os ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) não acataram nesta quarta-feira (18) o pedido do MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) para afastar do cargo o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB).

Eles entenderam que os fatos elencados no pedido de afastamento aconteceram no mandato anterior, ou seja, perderam o objeto. A votação foi com placar de 9 x 4 em favor de Emanuel.

Prefeito Emanuel Pinheiro consegue decisão favorável no STJ. (Foto: Secom/Cuiabá)
Prefeito Emanuel Pinheiro consegue decisão favorável no STJ. (Foto: Secom/Cuiabá)

O entendimento da maioria t1ie

A maioria dos ministros votou por negar provimento do agravo interno, seguindo o voto divergente do ministro Humberto Martins.

Ele entendeu que o Ministério Público não apresentou provas robustas que pudessem sustentar o afastamento de Emanuel da Prefeitura de Cuiabá.

Para ele, a ordem, a economia e a saúde do município podem ser afetadas se houver o afastamento do prefeito do cargo.

“Todos os atos julgados anteriormente como irregulares foram sanados, depois não foi dado oportunidade nenhuma à defesa do prefeito, e então ele se reelege e ai vem essa decisão. É como se estivessem antecipando a retirada do prefeito que foi eleito pelo voto popular”, disse o ministro ao defender o voto a favor do prefeito de Cuiabá.

Veja abaixo o vídeo completo da sessão de julgamento:

A ministra Isabel Gallotti foi uma das que votou contra, mas foi voto vencido. Ao julgar o caso, destacou que Emanuel, segundo o pedido do Ministério Público, vem descumprindo decisões judiciais e usando o cargo para atrapalhar a instrução de processos que o envolve.

“Eu penso que esses fatos demonstram a gravidade do caso apurado, a remitência no descumprimento de ordens judiciais e TACs (Termos de Ajustamento de Conduta)”, disse a ministra.

Entenda o caso 3l1v3g

Emanuel foi alvo da Operação Capistrum, deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Civil. Ele foi investigado em relação a gestão do antigo Pronto Socorro.

*Matéria atualizada às 19h24.

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