Sessão que pode decidir por cassação de Paccola é adiada pela Câmara 2646r

A sessão para analisar o pedido de cassação do vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos) foi adiada pela Câmara Municipal de Cuiabá. O anuncio foi feito nesta quarta-feira (28), pelo presidente da Casa Legislativa, vereador Juca do Guaraná (MDB). O parlamentar foi denunciado à Justiça por ter matado a tiros o agente do socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos.

Paccola quer permanecer no cargo. (Foto: Câmara de Cuiabá)
Paccola quer permanecer no cargo. (Foto: Câmara de Cuiabá)

O caso já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça. No entanto, deve retornar para a Comissão de Ética para a citação do vereador.

A CCJ não analisou o mérito do pedido. Apenas a constitucionalidade do processo. Segundo a comissão, o pedido atendeu a legislação vigente.

A expectativa era de que o caso fosse analisado nesta quarta-feira, em sessão extraordinária na Câmara de Cuiabá.

“A CCJ compreendeu que houve falha no último o, ou seja, antes de encaminhar o processo para a comissão, deveria ter dado oportunidade ao acusado de tomar conhecimento do fato e isso não foi feito, isso é uma espécie de cerceamento (da defesa). A CCJ ao se deparar com isso se posicionou e orientou a Casa sobre como proceder”, disse o presidente da CCJ, vereador Chico 2000 (PL).

Paccola foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) por homicídio qualificado. Conforme o MP, o crime foi cometido mediante utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Segundo o relator do caso na Câmara, o documento foi construído “com base no parecer do Ministério Público e do inquérito policial”.

Presidente da Câmara, Juca do Guaraná afirmou que todos os trâmites foram respeitados até o momento. “Tão logo vamos tomar todas as providências para que a votação seja feita o mais rápido possível, após chegar nas nossas mãos [o relatório]”, disse em entrevista coletiva.

Para ser cassado, o parecer deve receber 13 votos favoráveis à cassação.

O caso 2w4a2h

O crime ocorreu no dia 1º de julho, no bairro Quilombo, na Capital. Imagens de câmara de segurança mostram quando o carro que era dirigido pela namorada de Miyagawa para no meio da rua e a porta do carona é aberta, interrompendo o trânsito. Em seguida, o veículo estaciona à direita. Alguns segundos depois, a condutora caminha pela calçada em direção à conveniência.

Cerca de três minutos depois, o agente penitenciário se aproxima da namorada, levanta o braço e toca o pescoço da mulher, que empurra o braço dele, afastando-o. Ela se esquiva de outra tentativa de contato dele.

A confusão continua e, cerca de um minuto depois, o agente segura um objeto na mão direita e as pessoas se afastam. Logo depois, ele levanta a mão direita para o alto e uma mulher que estava ao lado dele se afasta. Em seguida, ele abaixa a mão e caminha em direção ao carro. Paccola aparece na esquina, mira e atira três vezes.

Vídeo do momento do homicídio. (Vídeo: Reprodução)

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